No mesmo dia em que o IBGE divulgou que a indústria extrativa apresentou queda de 9,7% em 2019, sendo determinante para recuo de 1,1% no desempenho da produção industrial brasileira, o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) apresentou outros resultados: segundo o órgão, a produção mineral, excluindo os segmentos de óleo e gás, cresceu 11% em 2019 (em dólares).
A metodologia usada pelo Ibram, conhecida como Produção Mineral Brasileira (PMB), é diferente da utilizada pelo IBGE. A PMB leva em conta a média do volume de produção dos bens minerais produzidos no Brasil, preços praticados no mercado nacional e internacional, e também o comércio exterior do setor de mineração.
Dessa forma, pelos cálculos do Ibram, o crescimento de 11% em 2019 reflete o resultado de US$ 38 bilhões ante US$ 34 bilhões do ano anterior.
O Ibram destaca que reconhece a maneira de mensuração do IBGE como significativa para acompanhar o mercado interno brasileiro. No entanto, como o setor de mineração é considerado insumo para toda cadeia industrial brasileira e o produto final só é contado uma única vez nessa metodologia, optou por desenvolver aferição própria, mais aderente ao segmento que representa.
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