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Mulheres conquistam cada vez mais espaço na indústria do alumínio

Conheça a história de profissionais que atuam em diferentes cargos no setor

O debate sobre igualdade ainda é amplo e a conscientização das empresas cresce na mesma proporção da participação das mulheres em diferentes papéis no mercado de trabalho, inclusive em áreas historicamente com maior concentração masculina.

No setor do alumínio não é diferente. A profissional Sylvia Sanchez faz parte dessa história. Ela iniciou a carreira na década de 1980, época em que a Tecnologia da Informação (TI) ainda não contava com formação educacional específica — era parte de disciplinas tradicionais, como Matemática, por exemplo.  

Ao longo dos anos, Sylvia atuou nas áreas de Relacionamento, Gestão e Suporte a Vendas. Hoje, ocupa o cargo de liderança de times multidisciplinares de TI da Novelis.

Sylvia Sanchez, gerente Sênior de TI da Novelis: o percentual de mulheres em cargos de liderança na empresa subiu de 24% para 28% no período de 2017 a 2019

“Tenho oportunidade de interagir com outros CIOs do mercado, incluindo um grupo de mulheres. Isso demonstra a evolução da participação feminina em um mercado originalmente masculino. São nítidos o incentivo e o interesse crescente das jovens em formação técnica e o apoio das organizações em estabelecer liderança feminina para alcançar resultados de negócios baseados em diversidade de gênero”, declara a gerente sênior de TI  da Novelis

Na Novelis, o percentual de mulheres em cargos de liderança subiu de 24% para 28% no período de 2017 a 2019. Há três anos, a empresa lançou no Brasil o programa de diversidade “IguAL” para fomentar um ambiente mais inclusivo.

“Os pilares do IguAL são atrair talentos, desenvolver, reter e multiplicar, promovendo a causa da diversidade na sociedade, apoiando instituições e engajando a comunidade”, explica Eunice Lima, diretora de Comunicação e Relações Governamentais.

Representatividade no Pará
Pioneira, Waldeíla Leal Martins é a primeira bombeira da Mineração Rio do Norte (MRN), no distrito de Porto Trombetas, município de Oriximiná, Oeste do Pará. A profissional nasceu em Faro, no próprio Estado, mudou-se para Manaus, onde viveu por onze anos, e agora retorna para ocupar a vaga e ficar mais próxima da família. 

“Entrar na Brigada Profissional de Emergência da MRN é gratificante, porque é uma área observada como profissão apenas para homens. Mas não me senti intimidada por ser a única mulher, pois já tenho conhecimento da minha experiência anterior como bombeira civil e todos foram bem atenciosos e generosos”, declara.

Waldeíla Leal Martins e seus colegas: profissional é a primeira bombeira da MRN

A bombeira espera que a representatividade feminina na brigada abra portas para outras profissionais.

“Minha vontade é inspirar as mulheres, mostrando que a gente pode sair da nossa zona de conforto, fazer algo que dizem que não é pra fazermos. Se a mulher se empenhar, estará na profissão que quiser estar”, enfatiza a bombeira. 

 

Ana Paula Bittencourt: hoje é gerente geral da unidade da Alubar em Montenegro (RS)

Liderança na expansão de negócios
Ana Paula Bittencourt começou a trabalhar há seis anos na Alubar, como coordenadora de Controladoria, em Barcarena, no Pará. No final do ano passado, a profissional foi promovida a gerente geral da unidade Alubar Montenegro, no Rio Grande do Sul. Sua missão é levar a cultura da empresa para a nova unidade com operação iniciada em janeiro deste ano.

 

“As empresas precisam de um tripé de bom senso, justiça e respeito. Quando uma organização incorpora isso no dia a dia, consegue-se promover a igualdade. Vejo a Alubar como um ambiente empoderador, que favorece todos que se dedicam em suas funções, independente de gênero”, relata Bittencourt.

Com foco na responsabilidade social, o grupo Alubar criou em 2006 o projeto Japiim, que visa à profissionalização das mulheres que vivem nas comunidades onde atua, no Pará, por meio do curso de corte e costura industrial, oferecido em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

Além dos treinamentos, as mulheres participam de palestras promovidas pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) sobre empreendedorismo e gestão de negócios. Atualmente, são beneficiadas mais de 50 mulheres em Barcarena e na Ilha Arapiranga.

Carreira x maternidade
Jorgeane Almeida, supervisora de Meio Ambiente na Alcoa, em Juruti, Oeste do Pará, é uma das profissionais do setor que conciliam carreira e maternidade. Ela é mãe da Valentina, de sete meses, e acabou de retornar da licença-maternidade estendida. Na mina em que atua, conta com uma sala de apoio à amamentação.

Jorgeane Almeida, supervisora de Meio Ambiente na Alcoa: conciliando a carreira e maternidade, conta com uma sala de apoio à amamentação

“Procuro gerenciar meu tempo no trabalho para me dedicar à família. Me planejei durante a licença-maternidade para quando esse momento chegasse. Além disso, tenho recebido total apoio da minha gestora e equipe. A Alcoa é uma empresa sensível ao momento da maternidade”, afirma.

 

Para Jorgeane, o maior desafio é o preconceito que as mulheres, inconscientemente, têm em relação a si próprias.

“Por questões culturais, não imaginamos o quanto somos capazes de atingir outros níveis dentro da organização. Ainda temos medo e precisamos superar isso. A mudança precisa começar por nós”, conclui.

Desafios em áreas operacionais
A engenheira Lara Cristina Alves Fonseca trabalha há sete anos nas Salas Fornos – etapa da produção em que o óxido de alumínio é transformado em alumínio líquido – da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA). Em 2018, assumiu a coordenação de Engenharia de Processos da área, como a primeira mulher a liderar uma grande equipe operacional na CBA. O desafio era grande, a engenheira tinha que trabalhar com 50 colaboradores antigos que estavam acostumados com líderes homens.

“Inicialmente, me preocupei como seria a relação, mas logo percebi a nossa evolução cultural. Tenho uma relação de respeito e apoio com a minha equipe e nunca senti dificuldades com o fato de ser mulher em um ambiente predominantemente masculino”, explica.

Lara está grávida de oito meses e afirma que seu trabalho tem sido reconhecido:

Lara Cristina Alves Fonseca, coordenadora de Engenharia de Processos da CBA: foi a primeira mulher a liderar uma grande equipe operacional da empresa

“Sinto a empresa aberta e engajada em aumentar a diversidade do nosso quadro de empregados, seja por meio da gestão de pessoas ou de melhorias implementadas em pontos operacionais de produção, tornando-os mais propícios para os diversos perfis.”

Atualmente, na liderança da CBA, as mulheres compõem 16% do total.

“A partir de ações estruturantes alinhadas com o Comitê de Diversidade, estipulamos uma meta de 25% na representatividade de mulheres em nosso quadro total de empregados”, comenta Andressa Lamana, gerente geral de DHO e SSMA da CBA. 

 

 

 

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