Mineração-ohxd11db6gmay47201cbx4hmk6j14iubfnm337gy2w (2)

Setor mineral tem alta de 98% em faturamento no primeiro semestre

Resultado é atribuído à variação cambial e valorização dos preços das commodities

A indústria mineral brasileira registrou faturamento de R$ 149 bilhões no primeiro semestre deste ano, 98% maior em comparação ao mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados na última quarta-feira, 21 de julho, pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). 

Na mesma base de comparação, o minério de ferro apresentou o maior crescimento (135%), alcançando R$ 107,5 bilhões. Já a bauxita – utilizada para a produção do alumínio – aparece em 4º lugar, com variação positiva de 13%, fechando com R$ 2,7 bilhões.

“Há um ciclo positivo de valorização cambial e dos preços internacionais dos minérios, o que evidencia o potencial da mineração do Brasil em gerar contribuições econômicas aos municípios, estados e ao país como um todo, por meio de divisas, recolhimento de tributos, royalties, geração de empregos e movimentação de extensas cadeias produtivas”, comenta Flávio Ottoni Penido, diretor-presidente do Ibram.

Segundo a entidade, o dólar subiu de R$ 4,92, no primeiro semestre de 2020 para, R$ 5,38 no mesmo período deste ano. Já a média de preços do minério de ferro mais que dobrou: variou de US$ 91,04 para US$ 183,43 a t. Outras commodities também tiveram aumento substancial: cobre (65,8%), alumínio (41%), estanho (76,7%) e níquel (41,05%).

Importações e exportações
O Brasil importou 21 milhões de t de minérios no período analisado, com valor de US$ 3 bilhões, crescimento de 10% em t na comparação ao mesmo semestre do ano passado.

Já as exportações tiveram elevação de 91%, passando de US$ 14,4 bilhões para US$ 27,6 bilhões neste ano. A bauxita chegou perto de 2,5 milhões de t, com valor de US$ 86,3 milhões, aumento de 20% no volume em relação ao igual período em 2020.

O saldo comercial de minérios, que é a diferença entre exportações e importações, mais que dobrou: 110,5%.

Tributos
O bom desempenho em faturamento fez com que a indústria de mineração quase dobrasse o recolhimento de tributos. O setor recolheu R$ 51,4 bilhões, cerca de 98% a mais do que no mesmo período de 2020.

Esse total inclui o valor recolhido a título de royalty, a chamada CFEM (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais), que somou R$ 4,5 bilhões, ou 111% a mais do que no primeiro semestre do ano passado.

Acesse aqui o estudo do Ibram na íntegra!

Veja também:

Hydro Rein e Albras celebram operação das usinas solares em Paracatu (MG)

A divisão de energia renovável da Hydro, a Atlas Renewable Energy (Hydro Rein), e a Albras anunciaram no início de abril que começaram a operação das usinas solares fotovoltaicas de Boa Sorte, localizadas em Paracatu (MG). O complexo, formado por diversos projetos, vai fornecer energia limpa para a Albras, representando, aproximadamente, 12% da demanda energética

Programa Cultivando a Mata Atlântica, da Alcoa, completa uma década de educação ambiental

O Programa Cultivando a Mata Atlântica, conduzido pela Alcoa Poços de Caldas em colaboração com a Secretaria Municipal de Educação, Superintendência Regional de Ensino de Poços de Caldas e Fundação Jardim Botânico, celebra uma década de existência em 2024. Ao longo desses dez anos, aproximadamente, 2.500 estudantes do 7º ao 9º ano do Ensino Fundamental

MRN reafirma compromisso com a sustentabilidade ao renovar certificações ASI

Mediante uma auditoria independente conduzida pelo Bureau Veritas Certification (BVC), organismo internacional de certificação, a Mineração Rio do Norte renovou suas certificações da Aluminium Stewardship Initiative (ASI) nos padrões de Desempenho e Cadeia de Custódia (CoC), reafirmando as práticas de gestão da empresa alinhadas aos princípios ESG (ambiental, social e de governança). A certificação ASI

Rolar para cima
Rolar para cima