A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) participou do 6º seminário Mineração & Comunidades, promovido na última terça-feira, 17 de agosto, pela Revista Brasil Mineral.
Com transmissão pelo Youtube, o painel “O empreendedorismo como redução da dependência da mineração e instrumento de preparação para o futuro” abordou, entre outras questões, como tornar o ESG (Enviromental, Social and Governance) uma realidade para o setor.
Leandro Faria, gerente de Sustentabilidade da CBA, explicou que, embora o conceito ‘ESG’ seja novo, desde a origem da empresa — pertencente ao Grupo Votorantim e que completou 66 anos — há a preocupação em oferecer contribuições para toda a sociedade.
“Somos sustentáveis, competitivos e buscamos a inovação. Cuidamos dos empregados e somos comprometidos com a ética e o compliance. Além disso, tentamos engajar, cada vez mais, a cadeia de valor. Buscamos o desenvolvimento da localidade e do país. Somos fiéis ao propósito de oferecer soluções de alumínio que transformam vidas”, afirmou Faria.
No âmbito do debate sobre as comunidades do entorno das operações, a companhia atua em três pilares:
- Desenvolvimento da educação, por meio do programa Parceria Votorantim pela Educação (PVE): contribui para elevar os resultados da rede pública de ensino dos municípios participantes;
- Apoio à Gestão Pública (AGP), iniciativa do Instituto Votorantim em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES): amplia as capacidades do poder público municipal;
- Dinamismo econômico: objetivo de impulsionar o empreendedorismo e a possibilidade de geração de negócios nas comunidades.
Criado em 2010, o Programa Redes é um dos exemplos práticos de desenvolvimento sustentável, uma vez que oferece apoio técnico e financeiro para o fortalecimento das cadeias produtivas inclusivas.
“Dezenas de famílias já foram beneficiadas e negócios apoiados, com a geração de R$ 1 milhão em renda para a população nos últimos anos”, comentou o gerente da CBA.
Faria ainda destacou o Programa de Empreendedorismo, que oferece qualificação técnica para os interessados em abrir o próprio negócio. Após o processo de mentoria, uma banca avaliadora faz a seleção de alguns projetos que recebem um ‘capital semente’ para alavancar o business.
“A mineração é pontual e progressiva, mas pode gerar valor compartilhado. O processo de extração de bauxita ocorre em parceria com a comunidade local. Nós devolvemos a área explorada igual ou melhor aos agricultores, para que eles atraiam mais investimentos e tenham condições para gerar novas riquezas no futuro. Quando o assunto é sustentabilidade, temos que ir além”, concluiu o executivo.