A operação de produção de alumínio primário do Consórcio de Alumínio do Maranhão (Alumar) informou na última quarta-feira (5/1) a ampliação do investimento de R$ 400 milhões, anunciado em setembro de 2021, para R$ 910 milhões. O objetivo é retomar mais uma linha de produção.
Além do reinício da capacidade de 268 mil t métricas de alumínio por ano da Alcoa Corporation, serão retomados os 40% restantes da capacidade total de 447 mil t métricas/ano, pertencentes à South32 – interrompida em 2015 em virtude, principalmente, do alto custo das tarifas de energia elétrica no país
Segundo Helder Teixeira, diretor da Alumar, a retomada total deve ocorrer até o primeiro trimestre de 2023. Deverão ser gerados mais de 2.300 empregos diretos e serão priorizados os funcionários demitidos na década passada, a partir de 2013.
O anúncio ocorreu durante reunião com Simplício Araújo, secretário de Indústria, Comércio e Energia do Maranhão.
“Esse é um excelente recado para o mercado brasileiro sobre o novo ambiente de negócios do Maranhão. Quem sabe agora também consigamos a tão sonhada verticalização da cadeia produtiva de alumínio no estado”, declarou o secretário.
As negociações para o novo investimento foram iniciadas em 2016 e 2017, sendo a aprovação do benefício fiscal para a Alumar concretizada em 2018. Com o desequilíbrio econômico em todo o país e o início da crise sanitária, em março de 2020, as tratativas foram adiadas.
Com informações do Jornal Pequeno