As indústrias têm estudado a destinação do revestimento gasto de cuba (RGC), originado em um dos primeiros processos da produção do alumínio, para outras cadeias produtivas. Na Albras, esse resíduo recebe um beneficiamento inicial para ser encaminhado às indústrias cimenteiras. A meta da subsidiária da Hydro é ampliar o coprocessamento em 50% este ano.
João Batista Menezes, presidente da Albras, explica que o resíduo é estocado em galpões controlados. E, por estar contemplado na licença de operação do empreendimento, fica sujeito às fiscalizações do órgão regulador. A iniciativa de fornecê-lo como matéria-prima à produção de cimento, desde 2003, atende à demanda ambiental nacional de redução do volume de RGC.
“Nos últimos cinco anos, a Albras vem coprocessando o resíduo com uma taxa superior à geração natural, reduzindo com isso o inventário existente. A meta da empresa é estocar no máximo 2 mil t até 2025″, afirma o dirigente.
Atualmente, a companhia conta com oito empresas habilitadas para receber o RGC. Ao todo, já foram coprocessadas cerca de 300 mil t de resíduo. O estudo para o desenvolvimento dessa alternativa de uso, em parceria com a Universidade Federal do Pará (UFPA), teve início em 1995.