No dia 20 de maio, a Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) assinou um protocolo de intenções com o Ministério do Meio Ambiente (MMA) para contribuir com a elaboração do Plano Setorial de Mitigação das Mudanças Climáticas e a instituição do Sistema Nacional de Redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE).
“Temos expertise e muito a contribuir com as futuras iniciativas na condução da descarbonização. Esta é uma preocupação genuína do setor do alumínio brasileiro, que é referência em sustentabilidade e ESG [Enviromental, Social and Governance]”, ressalta Janaina Donas, presidente-executiva da ABAL.
Com relação à média mundial, a pegada de carbono do alumínio brasileiro é 4,6 vezes menor e a da produção de alumina — insumo necessário para a produção do metal — é 4,5 vezes inferior. O resultado é fruto dos investimentos do setor em autogeração de energia e em fontes renováveis, além da adoção de tecnologias com foco na sustentabilidade.
Outro dado de destaque da indústria do alumínio é que, atualmente, mais da metade do metal consumido no país (54%) vem da reciclagem, índice acima da média mundial (29%). Em termos ambientais, o processo reduz em 95% as emissões de GEE e consome somente 5% da energia elétrica necessária para produzir do alumínio primário.
As ações contidas no protocolo de intenções entre ABAL e MMA estão previstas no Plano Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC), instituído em 2009, e no recém-publicado Decreto Presidencial nº 11.075, que regulamenta o mercado nacional de carbono.
Crédito da imagem de abertura: Izabela Bruzaca/MMA