O Conselho Diretor do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) anunciou, no dia 21 de novembro, mudanças no Estatuto e no Regimento Interno. O objetivo é reforçar a estrutura de governança, ampliar a participação das mineradoras no Conselho, em novos comitês técnicos e também setoriais relacionados às variadas substâncias minerais, como a bauxita, matéria-prima do alumínio.
A criação desses comitês, de acordo com o Ibram, deve permitir a organização de debates mais aprofundados relacionados a cada tipo de minério. Estas e outras medidas irão conferir maior nível de profissionalização à gestão do instituto e tornar a representatividade mais democrática, abrangente e estratégica.
“O Ibram amplia a representatividade no universo da mineração brasileira e abre espaço para mais públicos se manifestarem e participarem da tomada de decisões. Vamos consolidar o Instituto como a voz do setor, desde as micro e pequenas até as médias e grandes companhias mineradoras”, diz Wilson Brumer, presidente do Conselho Diretor.
Atualmente, há 9.400 minas em operação no Brasil, sob responsabilidade de 7.638 empresas mineradoras. Desse montante, 87,3% são microempresas, 11,5% pequenas e médias, e apenas 1,6% grandes.
“O Ibram não pretende substituir as demais entidades e associações representativas do setor. Todas exercem papel importante na defesa dos interesses da indústria minerária. A proposta é de união do segmento, de modo que a mineração seja, efetivamente, reconhecida pela sociedade como indutora do desenvolvimento econômico e social do País”, afirma o dirigente.
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