No dia 2 de setembro, o Fórum de Inovação e Sustentabilidade (FIS) da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) recebeu Márcio Henriques, gerente de Inteligência de Mercado do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para abordar as linhas de financiamento disponíveis para descarbonização industrial.
No primeiro semestre deste ano, foi publicado o Decreto Federal 11.075/2022, que regulamenta os procedimentos para elaboração de Planos Setoriais de Mitigação das Mudanças Climáticas e institui o Sistema Nacional de Redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa (Sinare).
“Existe uma demanda por parte do Ministério do Meio Ambiente para que diversos setores, incluindo a indústria do alumínio, apresentem suas proposições de curvas de redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE)”, afirmou o gerente.
Nesse contexto, o BNDES oferece cinco soluções que podem auxiliar as empresas rumo à descarbonização:
- Finame Direto: linha de crédito para aquisição de máquinas e equipamentos. Pode ser operada diretamente pelo BNDES, com condições especiais para bens de baixo carbono.
- Finem: Meio Ambiente: financiamento para investimentos em produtos ou processos sustentáveis em diversos tipos de empreendimento, incluindo modernizações e aumento de capacidade, entre outros.
- Fundo Clima: programa do Ministério do Meio Ambiente no qual o BNDES é o operador da parcela reembolsável. O objetivo é financiar empreendimentos voltados à redução de emissões e adaptação às mudanças climáticas.
- Crédito ASG: segue o conceito linked–loan ao oferecer condições atrativas de empréstimos para clientes que comprovem melhorias nos indicadores de sustentabilidade.
- BNDES Funtec: Fundo de Desenvolvimento Técnico Científico do banco. Atualmente o BNDES possui uma parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) para promoção de investimentos em projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação.
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