A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) revelou no início de maio seus resultados referentes ao primeiro trimestre de 2024. Segundo a empresa, o volume de vendas de alumínio aumentou para 120 mil t, representando um crescimento de 13% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Esse resultado foi impulsionado pela diminuição das taxas de juros e por condições mais favoráveis na demanda da construção civil, resultando em um mercado positivo para produtos como tarugo e vergalhões. Assim, o segmento de Negócios Primários avançou 25% na comparação anual, enquanto a reciclagem teve um aumento de 8% em relação aos mesmos períodos comparados.
Outro ponto relevante é a redução nos custos de produção, resultado da melhoria na eficiência operacional das salas-fornos e da queda nos preços dos principais insumos. O custo médio de produção do alumínio líquido reduziu 3% no primeiro trimestre de 2024 em comparação ao trimestre anterior.
Em relação ao EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), a CBA registrou um crescimento significativo no primeiro trimestre, totalizando R$ 146 milhões, o que representa um incremento de 74%. Essa alta também foi impulsionada pela diminuição dos custos das matérias-primas, estabilização operacional das salas-fornos e melhor mix de vendas.
No que tange aos investimentos, a CBA registrou aumento de 11% no primeiro trimestre de 2024, quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Grande parte foi direcionada a projetos de modernização e expansão, incluindo o projeto de disposição de resíduos a seco, que promove mais segurança e eficiência operacional, além do projeto ReAl, que envolve a produção adicional de alumínio a partir da reciclagem, demonstrando seu compromisso com a sustentabilidade e a inovação.
Apesar do prejuízo líquido de R$ 30 milhões registrado no mesmo período, a CBA está otimista em relação ao futuro, destacando os avanços alcançados e os investimentos contínuos em melhorias operacionais e sustentáveis.
Foto: Divulgação CBA