Apesar dos desafios impostos pelo segundo ano da pandemia da Covid-19, a indústria de latas de alumínio para bebidas teve um crescimento de 5,2% em 2021, na comparação com o ano anterior. O faturamento foi de R$ 18,3 bilhões, com 33,4 bilhões de unidades consumidas. Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas).
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“Tivemos um ano de crescimento no mercado de cervejas e nas plataformas de delivery, justamente o produto e o canal de vendas em que a lata se destaca pela segurança, praticidade e conveniência,” explica Cátilo Cândido, presidente-executivo da entidade.
Segundo a Abralatas, no período de 2011 a 2021, o consumo da embalagem cresceu 80%. Com isso, o mercado tem atraído, cada vez mais, diferentes tipos de bebidas. Além da cerveja, refrigerante, energético e suco, já estão disponíveis a cachaça, vinho, água, suplemento, café e os RTDs – do inglês Ready to Drink (coquetéis prontos para beber).
“O setor está sempre atento e conectado, identificando os anseios dos clientes e consumidores. Nosso objetivo é oferecer novas soluções e inovações que podem ser incorporadas à principal qualidade desta embalagem, que é a mais sustentável do planeta”, destaca o dirigente da entidade.
A preferência do consumidor pela latinha tem sido acompanhada por investimentos por parte da indústria, que prevê cerca de 1 bilhão de dólares para o próximo ano, quando são esperadas mais quatro novas unidades produtivas no Brasil, além de expansões das fábricas existentes.
O setor é pioneiro na economia circular no país, onde o índice de reciclagem de latinhas mantém um patamar acima de 95% há anos, mesmo com forte aumento no consumo. Com isso, o Brasil figura à frente dos Estados Unidos, que recicla 59% das latas consumidas, e da Europa, com média de 67%.
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