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Colaboradores mostram como a valorização da diversidade faz a diferença nas organizações

Saiba mais sobre essas histórias inspiradoras e como a inclusão tem impulsionado o setor de alumínio

Em nossa reportagem sobre diversidade e inclusão nas empresas do setor de alumínio, mostramos como elas têm se empenhado em promover a diversidade em todas as suas formas, promovendo uma cultura inclusiva que incentiva a participação e a colaboração de funcionários de origens e experiências diversas.

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Mergulhamos nas trajetórias inspiradoras de alguns de seus funcionários, os quais nos levam além dos números e das políticas internas, revelando como a valorização da diversidade impulsiona a inovação e o sucesso das empresas do ramo.

Para Arnaldo, 63, gerente de Operação da Redução 1 (produção do alumínio) na Albras, o obstáculo da idade é uma realidade presente no mercado de trabalho, e há dois anos a companhia fez a diferença quando acreditou no seu potencial na hora de contratá-lo.

Foto: Divulgação Albras

“Até chegar aqui, eu assinei contato com outras empresas e tive um feedback indireto, ‘achamos um profissional mais jovem e mais alinhado com o que queremos’. Mas na Albras foi realmente muito tranquilo, um clima de trabalho bom e que me deu essa oportunidade. A senioridade traz maturidade e nos ajuda a entender com mais facilidade como se portar em certas situações. Encontramos um equilíbrio para tratar os problemas”, afirma Arnaldo.

Inclusão de PCDs

Rosiany Sanches, 43, é portadora de deficiência congênita (ausência da mão esquerda). A profissional entrou na Hydro em 2017 durante a introdução do programa Diversidade, Inclusão e Pertencimento (DIP). Na ocasião, ela foi contratada para a função administrativa, para atuar na organização das visitas da Hydro Alunorte, em Barcarena. Após dois anos, com seu empenho e dedicação, a equipe de gestão deu a ela a oportunidade de atuar exclusivamente na área administrativa no escritório de Belém.

Foto: Divulgação Hydro

“Como a Hydro oferece benefícios e ferramentas para o desenvolvimento de seus empregados, eu não perdi a oportunidade de me desenvolver como profissional. Hoje, com cinco anos de empresa, atuo como analista-administrativo-pleno e me sinto valorizada e respeitada dentro da área. O meu objetivo é me tornar uma especialista na atividade que desempenho dentro da organização e ajudar colegas internos e externos. Faço um convite aqui: PCDs [pessoas com deficiência] que buscam uma empresa que ofereça oportunidade, benefícios, crescimento e desenvolvimento, venham fazer parte do corpo de empregados e empregadas da Hydro!”, declara Rosiany.

Quem também tem no seu pilar de inclusão de PCDs é a MRN. Tássia Rojane dos Santos, 33, é analista de Administração de Pessoas. Deficiente auditiva, ela faz parte do Pilar PCD da empresa. Tássia entrou na MRN como Jovem Aprendiz, em 2012, durante um processo seletivo para contratação de pessoas com deficiência. Na empresa ela passou pelos cargos de assistente-administrativo I, assistente-administrativo II e, atualmente, foi promovida para analista.

Foto: Divulgação MRN

“Estou no programa MRN pra Todos desde o início. Fazia parte do Pilar LGBTQIA+, mas decidi mudar para o Pilar PCD quando soube que o grupo tinha poucos integrantes e eu poderia contribuir de alguma forma. Desde então, temos juntado forças e buscado unir e trazer mais pessoas para o grupo, pois tínhamos um número significativo de PCDs dentro da empresa que ainda não faziam parte do pilar. Movimentamos esse time para uma reunião presencial e surgiram novas ideias — entregamos um projeto para a diretoria. Isso tudo fomentou a importância de saber que a MRN está de portas abertas para tratar desse assunto, ouvir e executar os projetos conforme as demandas. Foi dessa forma que eu entrei para o pilar e estou apaixonada, porque tenho certeza de que, independentemente de gênero ou deficiência, todos nós fazemos a diferença no trabalho”, afirma Tássia.

A analista nota a mudança na própria MRN com o avanço do pilar PCD, especialmente quando o assunto é mobilidade. Hoje, os alojamentos estão mais acessíveis, assim como as vias do distrito de Porto Trombetas, mas ainda há alguns desafios que ela espera vencer por meio dos projetos.

“A diversidade tem impulsionado a criatividade, a inovação e o desenvolvimento de soluções mais eficazes. E, muito além disso, quando todos nós nos sentimos representados e incluídos dentro do ambiente de trabalho, nos sentimos confortáveis, engajados e mais produtivos”, reforça Tássia.

Segundo a jornalista Thais Morais, 27, que começou a trabalhar na AMG Brasil há cinco anos como assistente de Comunicação e agora atua como analista de Comunicação Pleno, quando ela entrou na empresa não havia uma área de comunicação tão desenvolvida como hoje. Autonomia, respeito, liberdade de criação e atenção com as pessoas são alguns pontos que a profissional, uma pessoa com deficiência, destaca na cultura de inclusão, assistência e diversidade da AMG.

Foto: Divulgação AMG Brasil

“Aqui temos autonomia tanto para conduzir como para propor ideias, criar e cocriar. Há um espaço muito aberto ao diálogo. Além disso, temos um trabalho ativo de recrutamento com as pessoas com deficiência. Percebo o cuidado da empresa em oferecer as melhores condições para os seus empregados”, afirma Thais.

Inclusão LGBTQIA+ 

Quem também só tem a comemorar com os programas de Diversidade & Inclusão da MRN é Jackson Ribeiro, 38, gerente técnico dos Laboratórios Químico e Físico e vice-líder do Pilar LGBTQIA+ dentro da empresa.

Ribeiro entrou no Pilar em 2022, atendendo o pedido da coordenação do programa MRN pra Todos. O gerente diz nunca ter sofrido homofobia na empresa, mas foi impactado ao entrar no programa e perceber que vivia em uma bolha, sendo necessário olhar com mais atenção para a sua comunidade LGBTQIA+. Como vice-líder, participou de debates e elaboração de quase todas as ações desenvolvidas pelo Pilar e, segundo ele, está sendo enriquecedor.

Foto: Divulgação MRN

“A visibilidade que o Pilar está ganhando aos poucos dentro da MRN já é uma grande vitória para a comunidade. Quando as empresas investem em diversidade e inclusão, estão ajudando a promover uma sociedade mais justa e igualitária. Particularmente falando, me sinto mais valorizado e comprometido trabalhando em uma empresa que valoriza a diversidade, como a MRN”, justifica Jackson Ribeiro.

Gabriel Mayer Wagner, 34, supervisor de Endomarketing da Alcoa, afirma que há mais de dois anos, quando entrou na empresa, um dos fatores que chamaram a sua atenção para aceitar o trabalho era que a empresa já realizava ações de diversidade e inclusão.

Foto: Divulgação Alcoa

“Como homem gay, é fundamental que eu tenha liberdade e, acima de tudo, segurança para ser quem eu realmente sou e me expressar da forma como me sinto mais confortável. Sinto que aqui sou acolhido, respeitado e, mais que isso, minhas diferenças são valorizadas. Como participante do Blend – programa da Alcoa do grupo EAGLE (Alcoa pela igualdade LGBT+) –, vejo que esse compromisso é levado a sério e que a empresa trabalha para fazer a diferença em nossa vida”, testemunha Wagner.

Crédito da imagem de abertura: Vitalii Vodolazskyi/stock.adobe.com

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