A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) registrou lucro líquido de R$ 426 milhões no primeiro trimestre, revertendo o prejuízo de R$ 133 milhões acumulado no mesmo período de 2021, por conta da crise econômica decorrente da pandemia.
A receita líquida consolidada foi de R$ 2,3 bilhões, com crescimento de 31% na mesma base de comparação. Já o Ebitda (sigla em inglês para designar lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado teve um novo recorde trimestral, de R$ 552 milhões, com alta de 53%.
Segundo a empresa, a alta do preço do alumínio no mercado internacional, com média de US$ 3.280 t, favoreceu o avanço de 32% da receita líquida do negócio de alumínio, em relação a igual trimestre de 2021, para R$ 2,2 bilhões. Além disso, compensou a queda de 9% no volume vendido, que totalizou 109 mil t, em função da demanda mais fraca do mercado doméstico.
A venda de produtos reciclados aumentou em 4 mil t no comparativo entre os trimestres, já como resultado da conclusão da compra da Alux do Brasil, concluída em janeiro de 2022.
De acordo com a CBA, também contribuíram para os resultados positivos a vantagem competitiva da empresa de integração vertical, a flexibilidade de direcionar ao mercado externo parte da produção não absorvida internamente, assim como o portfólio diversificado de produtos voltado para diferentes segmentos da economia.