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Futuro promissor é tema da cerimônia de abertura do 9º Congresso Internacional do Alumínio

Líderes setoriais e representante do governo analisam o mercado e oferecem perspectivas

Começou na manhã desta terça-feira, 9 de abril, no Hotel Unique, na capital paulista, o 9º Congresso Internacional do Alumínio, promovido pela Associação Brasileira do Alumínio (ABAL). A cerimônia de abertura trouxe a tônica do evento, pautado no potencial do setor, em sua capacidade de inovação e transformação, além da responsabilidade ambiental e social.

Subiram ao palco a presidente-executiva da ABAL, Janaina Donas; Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC); Ricardo Alban, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI); e representantes das indústrias do alumínio: Anderson Baranov, presidente do Conselho da ABAL e vice-presidente de Relações Exteriores para a América do Sul da Hydro; Gisele Salvador, CFO da Alcoa; Francisco Pires, presidente da Novelis; e Luciano Alves, CEO da CBA.

Reflexões sobre o futuro

Em seu discurso, Janaina Donas celebrou a oportunidade de reunir players de toda a cadeia para refletir sobre o futuro que vamos deixar para as próximas gerações. Lembrou-se de quando entrou no setor do alumínio, há doze anos, um momento de crise causada pela alta oferta mundial do produto, além dos elevados custos produtivos no Brasil.

 

“Nossa trajetória é marcada por altos e baixos, que demonstram, na verdade, como o mercado do alumínio é resiliente e sabe se reinventar”, disse. “Todos temos um papel fundamental na construção do futuro. E isso só conseguiremos trabalhando juntos. O alumínio é um material essencial para o mundo e o Brasil é um País estratégico. Não somos só exportadores de commodities. Temos uma ampla cadeia instalada no país. E as lições do passado servem de exemplo para a construção de um futuro de infinitas possibilidades”.

Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior do MDIC, reforçou o compromisso do governo federal com o desenvolvimento de uma política industrial, lembrando do lançamento do Programa Nova Indústria Brasil, e disse ver no setor de alumínio todos os atributos necessários para as demandas da nova indústria.

Ricardo Alban, presidente da CNI, ressaltou a relevância da indústria do alumínio para o Brasil e fez projeções positivas para a economia nacional, indicando que o PIB da indústria deve crescer cerca de 2% este ano.

“Precisamos enxergar o amanhã e o nosso propósito é estimular toda a cadeia. O diálogo com o governo já existe e isso é bom, pois há muitos anos que não sabemos o que é política industrial”, afirmou.

Visão da indústria

Luciano Alves, CEO da CBA, também olhou para o futuro, e de forma otimista. Segundo o executivo, o mercado está cada vez mais consciente e, por isso, exige o uso de materiais estratégicos como o alumínio, flexível e sustentável. Alves lembrou que a indústria brasileira produz produtos de alumínio com baixa pegada de carbono, uma demanda global.

Gisele Salvador, CFO da Alcoa, destacou o desenvolvimento que o setor leva para as regiões Norte e Nordeste do Brasil, produzindo de forma responsável. Já Anderson Baranov, presidente do Conselho da ABAL e VP de Relações Externas da Hydro na América do Sul, destacou a abrangência de temas do evento e a presença feminina crescente no segmento.

Confira a cobertura completa do 9º Congresso Internacional do Alumínio em nosso portal e redes sociais.

Fotos: Gleysson Soares 

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