Pavilhão2

Inspiração em alumínio

O que a arte oriental e secular do da dobradura do papel tem em comum com o alumínio? A princípio, absolutamente nada, porém, o arquiteto alemão Tal Friedman sentiu a semelhança oculta entre os dois e chegou a um projeto moderno e com uma estrutura interessante: o Pavilhão Origami.

O projeto é composto por oito painéis de alumínio e inspirado nas técnicas tradicionais da prática japonesa, mas, nesse caso, aplicadas no metal fino, leve e rígido. Para conseguir as dobras, Friedman desenvolveu algoritmos que calculam e otimizam a estrutura, em busca de possíveis restrições de fabricação. Do mesmo modo, também afetam a rigidez da superfície do alumínio.

A criação de Friedman consiste em dois módulos unidos, que formam uma estrutura de portão, como o contorno de um Torii japonês – na cultura oriental, ele marca a transição entre o profano e o sagrado. Em formato de flores, eles foram dobrados de tal modo que garante sua estabilidade, sem a necessidade de uma estrutura de suporte para mantê-los. Foi avaliado um modelo matemático para prognosticar os pontos de fixação da estrutura.

Cada uma das duas flores foi feita a partir de seções únicas e dobradas, contendo entre 12 e 20 superfícies interligadas. Esta técnica de produção poupa tempo e evita o desperdício, além de comprovar que construções como esta podem ser feitas em alta escala, mantendo a rigidez necessária e as características que dispensam o uso de uma estrutura auxiliar para suporte – o que pode abrir caminho para um novo tipo de armação fina, leve e feita apenas de um material. Friedman baseou o Pavilhão Origami em sua tese de mestrado, na qual desenvolveu o conceito de “fold finding”, ou seja, a capacidade de encontrar maneiras de dobrar os metais.

Para chegar ao resultado final, o arquiteto trabalhou com um módulo variável de dobramento básico, que pode ser manipulado parametricamente para formar um padrão sem pontos de solda ou outra técnica de união para os painéis. Foram levados em conta fatores como a fadiga do material, a resistência a intempéries e a leveza para poder locomovê-lo conforme a necessidade. De acordo com Friedman, o Pavilhão Origami pode ser um modelo para demais construções finas e autoportantes, feitas com a base de um material leve e forte como o alumínio. Assista abaixo o processo de criação do projeto:

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