De acordo com dados fornecidos pela Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), o setor da Construção Civil despontou como líder no consumo de alumínio no Brasil nos primeiros nove meses de 2023, registrando um expressivo crescimento de 8,4%, impulsionado pelo robusto desempenho do mercado imobiliário nos últimos dois anos.
Os números fornecidos pela ABAL revelam ainda que outros setores também apresentaram crescimento, como Eletricidade, com 6,7%, e Transportes, que atingiu 0,9%.
Por conta do aumento da capacidade instalada de energia solar fotovoltaica e do cronograma de entrega de cabos de alumínio para linhas de transmissão, o setor de Cabos também apresentou números positivos, com um crescimento de 6,7%.
Outro setor que surpreendeu foi o de Bens de Consumo, que mostrou recuperação no terceiro trimestre, com um resultado positivo de 1,6% de janeiro a setembro.
A previsão otimista para o último trimestre de 2023 indica uma redução de apenas 0,6% no consumo doméstico de produtos transformados de alumínio em comparação a 2022, totalizando 1.517 t, o que reflete a tendência de recuperação e crescimento para esse setor nos próximos meses.
No que diz respeito às importações e exportações, a China liderou como principal país de origem, representando 22% do volume total, seguida pelo México (14%) e pela Argentina (10%). Em contrapartida, as exportações brasileiras e seus produtos aumentaram 9,2%, totalizando 362,5 mil t.
Já em relação à balança comercial da indústria brasileira do alumínio, o resultado foi de um superávit de US$ 1,89 milhão FOB (Free on Board, na sigla em inglês), com exportações de US$ 3,38 milhões e importações de US$ 1,49 milhão. Vale ressaltar que as receitas provenientes das exportações de alumina foram um destaque nesse cenário.
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