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Minerando bauxita de forma sustentável: os dez anos da Alcoa em Juruti (PA)

Veja como uma operação responsável e integrada à comunidade promove avanços positivos na região

Conteúdo oferecido pela Alcoa, patrocinadora do portal Revista Alumínio

Avanços na geração de emprego e renda, melhorias estruturais, incremento no capital social para gestão no município, incluindo robustas iniciativas pela conservação ambiental, além de melhoria significativa no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) são alguns dos resultados positivos nesses primeiros dez anos de operações da mina de bauxita da Alcoa, em Juruti, no Oeste do Estado do Pará.

No dia 15 de setembro, a empresa completou dez anos do projeto inovador de mineração na Amazônia Brasileira, integrado à comunidade, implementando elevados padrões de cuidados com o meio ambiente e segurança nas operações. A Alcoa Juruti começou suas operações com uma capacidade produtiva anual de 2,6 milhões de toneladas de bauxita. Atualmente, opera com capacidade para 7,5 milhões de toneladas do minério de alta qualidade.

“Temos muito orgulho do nosso trabalho, contando com o apoio dos governos, comunidade, parceiros e nossos colaboradores, os quais nos ajudaram a construir uma sólida base para um futuro promissor de Juruti e região”, afirma Otávio Carvalheira, presidente da Alcoa no Brasil.

Sempre em parceria com o governo e consultorias especializadas, a Alcoa contribuiu com o Plano de Conservação da Biodiversidade e o Zoneamento Econômico-Ecológico de Juruti, criação da primeira unidade de conservação do município — Reserva de Vida Silvestre Lago Mole — e, atualmente, apoia estudos para a proteção do Lago Jará e outros mananciais importantes nas áreas urbana e rural da cidade.

Trabalhar com excelência
O investimento total da Alcoa para construir o empreendimento em Juruti foi de US$ 1,8 bilhão. A cidade possui um dos maiores depósitos de bauxita de alta qualidade do mundo, com um potencial de cerca de 700 milhões de toneladas. A Alcoa, referência mundial em boas práticas de mineração, está empenhada na construção de um futuro inovador e sustentável.

Até 2018, a instalação e operação da mina da Alcoa em Juruti gerou mais de 44,7 milhões de t de minério de bauxita de alta qualidade produzidas e embarcadas. Isso injetou na economia paraense mais de R$ 668 milhões em pagamentos de compensações e R$ 120 milhões em investimentos voluntários.

Dos cerca de 1.600 funcionários diretos e indiretos que trabalham na planta, 83% são do Pará, sendo, aproximadamente, 670 jurutienses. Do efetivo total, 12% são mulheres, número que só cresce, demonstrando a preocupação da Alcoa com a equidade de gêneros e, ainda, ações inclusivas para pessoas com deficiência e respeito à diversidade de culturas, raças, gerações e orientação sexual.

Agir com integridade
A mina de Juruti é certificada pela Aluminium Stewardship Initiative (ASI), atestando que suas operações garantem elevados requisitos de responsabilidade social e ambiental e considerando toda a cadeia do alumínio. “Nosso objetivo é deixar um legado de sustentabilidade em Juruti e toda a região. Nosso propósito é operar com excelência, cuidar das pessoas e agir com integridade, impactando positivamente a vida das pessoas”, declara o gerente-geral da Alcoa Juruti, Gênesis Costa.

Desde o início da história da Alcoa em Juruti, ainda na etapa de construção da mina, a empresa iniciou uma robusta estratégia de sustentabilidade, impulsionando a criação do Tripé Juruti Sustentável, hoje traduzido no Instituto Juruti Sustentável (Ijus). O Ijus, primeira e única organização do município com status de sociedade civil de interesse público, conta com fundo de financiamento de projetos de sustentabilidade estabelecido com investimento inicial pela Alcoa. Além de manter o tripé com fundo de financiamento, conselho democrático e indicadores, o instituto adicionou a Escola de Sustentabilidade como o quarto elemento da estratégia de fortalecimento do capital social de Juruti.

Cuidar das pessoas
Com um olhar constante para o futuro das próximas gerações, a empresa trabalha com um modelo de mineração integrado à comunidade, vivenciando e contribuindo com melhorias de infraestrutura dos serviços oferecidos à população.

Desde quando se instalou em Juruti, foram entregues quase 14 mil certificados por meio de parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) em cursos que atendem a vocação local e as necessidades da mineração.

A Alcoa investiu e entregou ao poder público cinquenta obras nas áreas de saúde, segurança e justiça, educação, cultura, assistência social e infraestrutura urbana e rural como parte da Agenda Positiva. É resultado dessa agenda a construção do Hospital 9 de Abril: com estrutura para atendimentos de média complexidade, ele já contabiliza mais de 130 mil procedimentos médico-hospitalares em Juruti. Acrescentem-se também como frutos positivos a instalação do campus da Universidade Federal Oeste do Pará (Ufopa) e do complexo judiciário no município.

A forte integração entre a comunidade e o meio ambiente está presente na própria atividade de mineração. Nas operações de mina da Alcoa em Juruti, a reabilitação ocorre imediatamente após a lavra, garantindo maior aproveitamento na movimentação de solo e reduzindo as perdas de sementes e nutrientes do solo orgânico, que é utilizado assim que ocorre a supressão vegetal. A reabilitação é realizada com a compra de mudas de espécies florestais nativas cultivadas pelas comunidades de Juruti e os comunitários também são contratados para realizar o plantio diretamente nas áreas mineradas.

 

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