Durante o 9º Congresso Internacional do Alumínio, promovido pela Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) e que atraiu mais de 550 participantes nos dias 9 e 10 de abril, no Hotel Unique, em São Paulo (SP), Miles Prosser, secretário-geral do Instituto Internacional do Alumínio (IAI), enfatizou as projeções que indicam um aumento significativo na escala mundial de produtos de alumínio, estimado em cerca de 40% até 2030, e ressaltou a relevância do Brasil nesse contexto.
Miles, que participou do painel “O cenário global da indústria do alumínio”, encara com otimismo o futuro do mercado e reiterou o compromisso do setor com questões sustentáveis e com o enfrentamento das mudanças climáticas.
“Os desafios da cadeia do alumínio estão aliados à preocupação com a sustentabilidade. Pela primeira vez, a produção global do metal aumentou 3,9%, enquanto as emissões de gases com efeito estufa (GEE) diminuíram 4,4%, resultado da implementação de processos e soluções inovadoras da indústria na transição de uma economia de baixo carbono”, disse Prosser.
Janaína Donas, presidente-executiva da ABAL, também presente no painel, afirmou que o Brasil se destaca entre os países com capacidade para fornecer produtos de alto valor agregado, podendo liderar o processo de descarbonização da indústria. Isso se deve às diversas vantagens competitivas do País, como a disponibilidade de ativos estratégicos, a verticalização da cadeia produtiva e a significativa agregação de valor.