As boas práticas da indústria brasileira do alumínio são destaque na 2ª edição do Guia para Mineração Sustentável de Bauxita. Produzida pelo International Aluminium Institute (IAI), a publicação valoriza as operações de longo prazo com baixo impacto ambiental e social.
“O Brasil se beneficia por ter a 4ª maior reserva de bauxita do mundo, com minas operadas por empresas comprometidas com o alto desempenho, implementação de soluções inovadoras para uso compartilhado do solo, recuperação de áreas mineradas e com planejamento e gestão de rejeitos”, explica Janaina Donas, presidente-executiva da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL).
Entre os cases apresentados pela publicação está a técnica de nucleação, utilizada para acelerar a recuperação do solo em áreas de mineração e aplicada pelas empresas Alcoa e Hydro no estado do Pará. O método contribui para a redução das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE).
A Mineração Rio do Norte (MRN), localizada em Porto Trombetas, no oeste paraense, também se destaca no guia por promover, por meio de convênio com órgãos governamentais e universidades próximas de sua operação, ações de conservação e pesquisa ambiental.
Já a Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) é referência por realizar a recuperação de áreas mineradas no estado de Minas Gerais, com técnicas desenvolvidas em parceria com uma universidade local. Esse trabalho visa a devolver os terrenos com maior produtividade do que tinham antes de servirem à mineração.
Com informações da Brasil Mineral