Alinhada ao modelo de Indústria 4.0, a Mineração Rio do Norte (MRN) — que atua no distrito de Porto Trombetas, em Oriximiná, Oeste do Pará — tem aplicado recursos tecnológicos para geologia e planejamento.
“Por meio dessas ferramentas, são mitigadas eventuais entradas em zonas não mineralizadas, reduzindo a quantidade de equipamentos e a exposição de pessoas na frente de trabalho, controlando e reduzindo riscos operacionais”, explica Marco André Monteiro, gerente do Departamento de Geologia e Planejamento de Longo Prazo da MRN.
Entenda as tecnologias
Sensoriamento remoto e geoprocessamento: investiga e delineia os alvos exploratórios por meio da captura de imagens em alta resolução a partir de satélites e drones. A ferramenta, usada há dois anos, atua na delimitação mais precisa dos platôs – com definição dos limites para modelamento dos recursos e suporte na elaboração dos planos de lavra.

Georradar portátil terrestre: auxilia no mapeamento, controle de lavra e orientação da sondagem. Além disso, permite aprimorar o modelo geológico, reduzindo as incertezas e resultando em maior previsibilidade e precisão na definição dos contatos (estéril e minério). Os resultados proporcionam novas formas de realizar os processos da lavra e recuperação de áreas, com redução de custos operacionais.
Sistema automatizado para coleta e uso de dados geológicos: aumenta a integridade do banco de informações com a padronização, precisão e rapidez na coleta de informações das equipes de geologia e planejamento. Antes, esse trabalho era feito de forma manual, com maior tempo de resposta e menor confiabilidade.