O Consórcio de Pesquisa em Biodiversidade Brasil-Noruega (BRC) completou em novembro seu 10º aniversário. A iniciativa representa uma parceria entre a Hydro e quatro renomadas instituições de pesquisa: Universidade Federal do Pará (UFPA), Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e Universidade de Oslo (UiO).
Ao longo desses dez anos, mais de R$ 14,8 milhões foram investidos no projeto, impulsionando estudos científicos voltados para a reabilitação de áreas mineradas e o aprofundamento do conhecimento sobre a biodiversidade nas regiões de atuação da Hydro Paragominas.
“Aumentamos consideravelmente nosso conhecimento sobre a biodiversidade nas áreas da Hydro Paragominas, desde grandes mamíferos até pequenos insetos. Todo esse aprendizado contribui para o processo de tomada de decisão na mina”, comenta Eduardo Figueiredo, diretor de Sustentabilidade e Impacto Social da Hydro.
No período de 2019 a 2022, o Brasil viu um aprofundamento nas pesquisas em biodiversidade, inovação e sustentabilidade, alcançando a 13ª posição no ranking internacional de produção científica, conforme apontado pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O BRC, alinhado a esses temas estratégicos, aprovou 26 projetos de pesquisa e publicou 60 artigos científicos desde sua fundação.
Para alcançar esse resultado, o consórcio vem investindo em bolsas de estudo, beneficiando mais de 270 pessoas, incluindo estudantes, técnicos e pesquisadores. A Hydro, por exemplo, destinou, aproximadamente, R$ 6 milhões em bolsas ao longo dessa década, promovendo ainda o desenvolvimento de recursos humanos na área de biodiversidade.
Além dos investimentos em pesquisa e bolsas de estudo, a Hydro contribuiu para a melhoria da infraestrutura das instituições participantes, investindo cerca de R$ 2,9 milhões em materiais permanentes para as universidades e instituições envolvidas, destinados à construção de estufas e à aquisição de equipamentos laboratoriais e eletrônicos, bem como para a remodelação de edifícios e outras instalações universitárias.
A parceria Brasil-Noruega não se limitou apenas aos aspectos científicos, mas também promoveu a troca cultural e científica entre os dois países. Cerca de R$ 950 mil foram aplicados em programas de intercâmbio, proporcionando aos estudantes e pesquisadores uma valiosa experiência internacional.
O BRC celebra todas essas realizações e ainda olha para o futuro com a assinatura do termo que estende a duração do consórcio por pelo menos mais cinco anos.
A renovação do consórcio representa um compromisso contínuo com a pesquisa, formação de recursos humanos e contribuições significativas para a restauração da biodiversidade na região. O BRC, ao acumular conhecimento ao longo dos anos, aspira ser um modelo para futuras iniciativas de conservação e restauração na Amazônia.
Foto: Divulgação Hydro
