Inovação

Governo quer que País suba 10 posições no ranking de inovação do FMI

Em evento na CNI, secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia revela meta para 2022

6 de agosto, às 12h36

O secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, afirmou na última sexta-feira, 2 de agosto, que o governo estabeleceu como meta que o Brasil melhore 10 posições, até 2022, no ranking de inovação do Relatório Global de Competitividade, publicado pelo Fórum Econômico Mundial (FMI). Atualmente, o país se encontra na 72ª colocação entre 140 países.

A declaração foi dada durante participação do secretário na reunião do Comitê de Líderes da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), no escritório da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em São Paulo. Segundo ele, o governo se baseará no ranking de competitividade e também no Índice Global de Inovação (IGI) para aprimorar políticas estratégicas para o setor. No IGI, divulgado no último dia 24, o Brasil caiu da 64ª para a 66ª posição entre 129 países.

Entre as iniciativas para o país avançar na agenda de inovação, Costa destacou a viabilização do financiamento de startups, por meio do Programa Inovativa, e o avanço do Brasil Mais Produtivo, programa criado pelo Senai e executado em parceria com o governo federal.

“O Inovativa e o Brasil Mais Produtivo são programas que se provaram eficazes. A gente vai alavancar o Brasil Mais produtivo e queremos levar para 300 mil empresas brasileiras práticas de gestão e inovação, com o apoio do Senai e do Senac. Acreditamos que vamos conseguir avançar muito nisso”, enfatizou o secretário do Ministério da Economia.

Para o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, tanto o governo como o setor produtivo devem se unir para priorizar políticas de aprimoramento à inovação como estratégia de desenvolvimento econômico. “Esse debate é indispensável, sobretudo no momento em que as reformas estruturais começam a avançar, sendo fundamentais para a estabilização das finanças públicas”, afirmou. “A MEI, desde que nasceu, sempre procurou ter um diálogo muito forte com as instituições de governo e com o Congresso Nacional”, completou Andrade.

Parlamentar fala em calamidade
Participando do encontro da MEI, o presidente da Frente Parlamentar Mista de Ciência, Tecnologia, Pesquisa e Inovação do Congresso Nacional, senador Izalci Lucas, afirmou que a inovação no Brasil passa por um “quadro de calamidade pública”. Para ele, é inaceitável o país perder posições em rankings e seguir em direção contrária a grandes economias. “Além de serem insuficientes, os recursos são mal aplicados”, disse o senador, antes de colocar a Frente Parlamentar à disposição da CNI e da MEI para contribuir para o desenvolvimento da inovação. “Precisamos transformar o conhecimento da academia em produtos, serviços e qualidade de vida para a população”, acrescentou.

A última edição de Alumínio joga luz sobre o assunto. Entrevistamos o Gerente de Inovação e Tecnologia do Senai-SP, Osvaldo Lahoz Maia, que falou sobre dificuldades e soluções para a indústria brasileira ser mais competitiva e inovadora. Na seção “Direto ao ponto”, Eduardo Vaz da Costa Júnior, gerente-executivo do Instituto Euvaldo Lodi em São Paulo (IEL/SP), vinculado à CNI, afirmou que a inovação é um processo chave para o aumento da competitividade.

A reportagem de capa da revista, por sua vez, explica como o conceito de Indústria 4.0 tem tornado as fábricas do segmento de alumínio mais criativas e produtivas. Ainda destacamos a ação da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) para atrair startups e techs que desenvolvam soluções de rastreabilidade para o setor.

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