No dia 18 de agosto, o Centro de Estudos em Sustentabilidade da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getulio Vargas (FGV) apresentou o projeto “Do berço ao portão: pegada de carbono de veículos leves fabricados no Brasil, do minério à montadora”, durante o 2º Fórum de Inovação e Sustentabilidade (FIS) da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL).
A iniciativa, que será coordenada pela FGV em conjunto com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), foi aprovada em edital da Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), relativo ao programa Rota 2030 do governo federal.
Com aporte de R$ 6,4 milhões, a proposta busca avaliar a pegada de carbono em veículos leves com os seguintes objetivos:
- Quantificar os impactos de mudanças climáticas, desde a extração da matéria-prima até a fabricação dos veículos nas montadoras;
- Mapear as principais fontes de emissões e principais oportunidades de redução;
- Identificar as diferenças em relação à produção de veículos em outros países (benchmarking internacional).
“O projeto tem previsão de início em outubro e será executado em 24 meses. Estamos fazendo uma rodada com associações setoriais relevantes para o segmento, tais como a ABAL, para que estejam engajadas desde o início”, conta Guarany Osório, coordenador do programa Política e Economia Ambiental do Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV.
Segundo o coordenador, além de criar um diagnóstico, será elaborada uma ferramenta setorial on-line para o cálculo da pegada de carbono, a fim de apoiar os setores na tomada de decisão. Para isso, a FGV disponibiliza dados de qualidade por parte das entidades da cadeia produtiva de veículos para refletir ao máximo a realidade brasileira. O segmento, marca e modelo dos veículos avaliados ainda serão definidos.
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