Em parceria com a Universidade Federal de Viçosa (UFV), a Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) apresentou os primeiros resultados de um estudo inédito em suas áreas de bauxita na região de Miraí, Zona da Mata Mineira, inserido no Programa de Estudos Hidrológicos da CBA.
Como objetivo de promover melhorias com foco na sustentabilidade, a pesquisa acompanha a capacidade de infiltração de água no solo e avalia a repelência da água, comparando áreas mineradas e reabilitadas pela empresa com as áreas não mineradas.
Os resultados iniciais já indicam processos hidrológicos com melhor performance. Quando comparadas com áreas não mineradas, as áreas reabilitadas após a lavra da bauxita obtiveram 112% a mais de capacidade de infiltração de água no solo. Isso significa mais água disponível para o desenvolvimento das plantas e maior recarga dos lençóis freáticos.
Com relação à repelência da água, em áreas reabilitadas a média foi de 1%, enquanto nas áreas não mineradas foi de 6%. O indicador demonstra o desempenho positivo, deixando claro que, em corpos reabilitados, os solos possuem uma ótima capacidade de molhamento.
Segundo Christian Fonseca de Andrade, gerente das Unidades de Mineração da CBA na Zona da Mata Mineira, a empresa se preocupa em realizar o desenvolvimento tecnológico com foco na melhoria contínua de seus processos de conservação hídrica, sendo essa uma das três linhas de pesquisas continuadas em parceria com a UFV.
“Esse estudo contribuirá com o conhecimento da dinâmica da água e a sua relação com os processos de mineração e reabilitação ambiental executados pela CBA, dando visibilidade para os impactos positivos da mineração na Zona da Mata Mineira, além de fomentar novas oportunidades para a contínua evolução das nossas práticas sustentáveis”, reforça.
Fotos: Divulgação CBA e UFV