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Brasil aumentará consumo energético e cabos de alumínio terão papel fundamental

Metal oferece boa condutividade, resistência mecânica e extrema leveza

No ano passado, o Brasil consumiu 64.736 megawatts médios de eletricidade, volume 4,1% maior em relação a 2020, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). A projeção é que o consumo total cresça no país, em média, 3,5% ao ano, no período de 2021 a 2031.

Com os cabos de alumínio, as concessionárias podem transportar energia elétrica pelo Brasil nos segmentos de Transmissão (cabos nus) e de Distribuição (cabos nus, isolados e protegidos).

O alumínio oferece inúmeras vantagens como boa condutividade, resistência mecânica e extrema leveza. Esses diferenciais proporcionam maior capacidade de transmissão, resistência a altas temperaturas sem perda de propriedades físicas e economia na montagem, manuseio e manutenção dos sistemas.

Potencial de crescimento
A modernização do setor elétrico deve suprir a demanda de energia do país, impulsionar o crescimento econômico, promover a competitividade, atrair investimentos e inserir novas tecnologias.

“O segmento de cabos de alumínio é fundamental para o setor elétrico brasileiro, que por sua vez é um exemplo para o mundo, haja vista sua robustez e integração”, ressalta José Luiz Conte, gerente Comercial para a América Latina do Grupo Alubar.

Segundo Marcondes Silvestre Takeda, gerente de Produto do Grupo Prysmian, o grupo de trabalho (GT) sobre modernização do setor elétrico vinculado do Ministério de Minas e Energia debate o uso eficiente dos corredores de transmissão.

 “Dentre as tecnologias citadas para exploração com a finalidade de obter maior eficiência do uso das faixas de servidão, está a utilização de condutores de alumínio termorresistentes de alta ampacidade, os quais podem ser utilizados na recapacitação de linhas de transmissão existentes ou em novos circuitos”, explica.

Transmissão e distribuição
Em relação aos grandes empreendimentos de linhas de transmissão, Takeda reforça que, em junho, acontecerá o primeiro leilão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) do ano, para 5.289 km de linhas. A expectativa de demanda é de 85 mil t de cabos de alumínio, com início de fornecimento dois anos após a realização do leilão.

Em maio, a Aneel também abriu uma consulta pública ao edital do segundo leilão, com previsão de realização em dezembro para 710 km de linhas.

De acordo com o gerente do Grupo Alubar, após um boom devido aos leilões da Aneel ocorridos entre 2016 e 2019, o setor de cabos de transmissão de alumínio se estabilizou, mas com enorme potencial de novo crescimento, devido aos investimentos já anunciados nos próximos leilões.

“A área de distribuição de energia possui comportamento mais perene. Porém, nos últimos anos, devido à projeção de crescimento do país, o consumo de cabos de alumínio para este segmento cresceu consideravelmente”, explica o executivo da Alubar.

Especificamente para os ramais de ligação de consumidores, o gerente do Grupo Prysmian conta que tem se intensificado a migração de cabos antifurto de cobre para os modelos de alumínio.

Soluções do mercado
O Grupo Alubar possui portfólio completo de soluções para o setor, como o cabo CAL 1120, fundamental para atendimento na área de transmissão, e o cabo ACFR com alma de fibra de carbono, sendo uma alternativa para recapacitação de linhas já existentes.

No Grupo Prysmian, um dos produtos de destaque são os cabos de alumínio nu para transmissão aérea de energia com a tecnologia E3X®, a qual consiste em aplicar uma película sobre o cabo para aumentar a sua emissividade (dissipação de calor), ao mesmo tempo em que diminui a absorção solar, maximizando a capacidade térmica da linha.

“Temos diversos projetos de desenvolvimento relacionados às características de sustentabilidade e de melhoria de performance para novas aplicações, seja nas linhas de cabos isolados de baixa tensão ou de cabos protegidos de média tensão para redes aéreas de distribuição de energia”, diz Takeda.

Energias renováveis e demais usos do metal
Segundo Takeda, do Grupo Prysmian, o Brasil iniciou um processo de transformação e transição para fontes de geração renováveis (eólica e fotovoltaica) na matriz energética, que deve continuar crescendo a médio e longo prazos.

“Esses projetos, especificamente de geração centralizada, trazem grandes demandas de cabos de alumínio para as aplicações nos grids de média tensão, nos circuitos de baixa tensão dos arranjos fotovoltaicos e nas respectivas linhas de transmissão aéreas para conexão das plantas geradoras ao sistema interligado principal”, conta.

De acordo com o gerente do Grupo Prysmian, entre as possibilidades de aplicação do alumínio no setor elétrico, destacam-se as indústrias de transformadores e de motores elétricos para os enrolamentos e carcaças, dissipadores de calor, barramentos elétricos (busways), conectores, prensa cabos, caixas de passagens, conduletes, quadros elétricos e, mais recentemente, perfis e bases para estruturas de sistemas fotovoltaicos.

Imagem de abrtura: Freepik.com

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