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Presentes nos mais variados estabelecimentos, as latinhas de alumínio começaram a ser fabricadas no Brasil em 1989. Apesar do tamanho compacto, o impacto delas no mercado nacional foi gigantesco. Atualmente, são produzidos cerca de 30 bilhões de latas por ano — a embalagem já envasa mais de 50% de toda a cerveja feita no País.
O ganho rápido de mercado não foi por acaso, já que o item trouxe uma série de benefícios: transformou as embalagens mais leves e práticas e ainda gela mais rápido o líquido em seu interior, além de facilitar muito o serviço de logística e armazenamento. Em trinta anos, as latinhas também passaram por diversas inovações, tornando-as ainda mais queridas no mercado. Ganharam tamanhos menores e maiores do que o padrão seguido em seu início, opção de tampa full open — formato com abertura total do topo que transforma a lata em um copo — e soluções personalizadas de impressão na embalagem, entre tantas outras características.
A Novelis teve papel decisivo no desenvolvimento desse mercado no País, investindo em equipamentos de última geração e incentivando produtores de lata a se instalar no Brasil.

Sustentabilidade que faz a diferença
O item apresenta ainda outra qualidade: sustentabilidade. Hoje, é possível reaproveitar 100% do alumínio dessas embalagens, por várias e várias vezes, sem qualquer perda nas suas propriedades. De acordo com dados da Associação Brasileira de Alumínio (ABAL) e da Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas), o Brasil é um dos líderes mundiais na reciclagem de latas de alumínio. Em 2017, foram recicladas 97,3% de todas as latas comercializadas no Brasil.
A Novelis, maior produtora de chapas de alumínio para latas de bebidas e maior empresa de reciclagem de latas do mundo, teve participação ativa para a conquista desse resultado.
“Reciclamos cerca de 60% do que foi coletado no Brasil, o que corresponde a cerca de 17 bilhões de unidades”, revela Eunice Lima, diretora de Comunicação e Relações Governamentais da Novelis.
A empresa investiu, nos últimos oito anos, mais de US$ 1 bilhão para expandir sua capacidade produtiva de chapas de alumínio e atender o mercado da América do Sul. Em novembro de 2018, anunciou o aporte de R$ 650 milhões na fábrica de Pindamonhangaba (SP), na qual são produzidas as chapas. Com isso, sua capacidade de reciclagem anual — hoje de 390 mil t — passará a ser de 450 mil e a capacidade de laminação de alumínio vai de 580 mil t para 680 mil.
Outra ação planejada pela Novelis é a expansão de centros de coleta de sucata para a reciclagem. Com onze centros em atividade no Brasil, a empresa planeja inaugurar mais quatro.
“Sem dúvida, as latinhas trouxeram aos brasileiros o conceito de sustentabilidade. Mais do que isso, promoveram a criação de um modelo de logística reversa, sendo responsáveis pela inserção de milhares de pessoas e estabelecimentos no mercado de reciclagem, movimentando mais de R$ 1 bilhão por ano”, considera Eunice.
O último levantamento da ABAL aponta que, em 2017, somente na etapa de coleta da latinha, R$ 1,2 bilhão foram injetados na economia brasileira.
Em 2018, segundo a Abralatas, a indústria de latas de alumínio para bebidas registrou crescimento de 8,5% em relação a 2017, conquistando espaço em diversos segmentos. Para 2019, a expectativa é de produção de cerca de 30 bilhões dessas embalagens.
Dados e fatos sobre as latinhas em 30 anos
1988
A Novelis instalou um laminador a quente em sua unidade de Pindamonhangaba (SP), possibilitando o início da produção de chapas de alumínio para latas de bebidas. .
1989
A Reynolds Latasa (hoje Ball) iniciou a produção das latas de alumínio. Elas tinham apenas 1/3 do peso das de aço. A primeira marca a usar a embalagem foi a Skol.
1990
O Brasil alcança a cifra de 400 milhões de unidades produzidas ao ano.
1999
Nove anos depois, o País fabricava 8 bilhões de embalagens com o metal.
2010
Outro grande salto: 17 bilhões de latas fabricadas.
2018
O Brasil alcança a marca de incríveis 27,9 bilhões de latas produzidas.
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