Qualidade com durabilidade

Com a redução do volume de produção do alumínio primário, a indústria tem cada vez mais recorrido ao metal proveniente da reciclagem, o que já representa 33% do consumo. O segmento dá fôlego à indústria refratarista, que observa a queda nas vendas de refratários, apesar do crescimento da produção industrial. Além disso, a concorrência de importados tem acirrado a disputa por um setor dominado por grandes players. “O vigor da reciclagem nos dá a oportunidade de apostar em novas tenologias e instrumentos que possam aumentar a longevidade dos fornos, sem impactar negativamente a qualidade do alumínio”, explica Ulisses Prado, diretor administrativo da Associação Brasileira de Cerâmica (ABCeram).

Consumo

Dentro dos parâmetros da indústria do alumínio, para cada tonelada que é produzida, cerca de 10 kg a 15 kg de refratários são utilizados. Historicamente, a indústria consome em torno de 6% dos refratários produzidos. Portanto, a perda gerada indiretamente durante o processo de produção impacta diretamente os custos e o preço final do produto. Novos materiais e tecnologias que permitem aplicações rápidas nos refratários têm obtido algum sucesso no mercado por permitir mais rapidez no processo, aumento da disponibilidade dos fornos e, por consequência, na produção.

Além disso, os novos refratários estão sendo desenvolvidos para suportar as altas temperaturas sem falhar e ao mesmo tempo estarem “prontos” para a retomada de operação mais rápida, agressiva e sem comprometer a sua atuação. A Togni Materiais Refratários desenvolveu seu próprio processo: “Apostamos em nanotecnologia e abrasivos que consigam gerar uma camada resistente e forte o suficiente para suportar o impacto do alumínio nas peças. Temos mais de 200 formulações para uso específico possíveis para os refratários”, diz Augusto Amoedo, gerente de pesquisa do setor de qualidade da Togni.

Consciência

Preocupada com a sustentabilidade e as perdas que acontecem durante o processo de produção, a Magnesita, empresa voltada à mineração, produção e comercialização de materiais refratários, deu início a uma solução direcionada a questões ambientais e sociais. Através da logística reversa e da norma ISO 9001, a empresa fez com que fossem desenvolvidas novas metodologias de gestão, logística e processo para promover a destinação adequada dos refratários pós o uso. Essa nova iniciativa fez com que outras empresas do mercado passassem a estudar, planejar e desenvolver métodos que impactem cada vez menos o meio ambiente e ao mesmo tempo tragam benefícios à empresa, que terá uma área específica voltada à reciclagem e ao descarte correto dos seus produtos.

Veja também:

Empresa americana lança trailer de alumínio

A americana Polydrops apresentou ao mercado seu mais recente lançamento. Trata-se do trailer P19 Shorty, que traz como destaque a utilização do alumínio em sua construção. O alumínio empregado no novo trailer não só proporciona aos compradores um veículo mais resistente, mas também contribui para um isolamento eficaz, mantendo o interior do veículo a uma

Confira a programação de cursos e webinars da ABAL para os próximos meses

A Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) está com as inscrições abertas para cursos e capacitações online para os meses de maio, junho e julho. Os treinamentos são destinados aos profissionais interessados em aprimorar habilidades na indústria do metal. Confira a programação:  Webinar gratuito – Transmitido ao vivo via Zoom e com vagas limitadas  29 de maio – Laminados de alumínio

Coca-cola inova em mais uma campanha pela reciclagem de latas de alumínio

Com o objetivo de inspirar as pessoas a reciclar suas latas de refrigerante e assim contribuir com o meio ambiente, a Coca-Cola lançou uma campanha global chamada “Recycle Me”. Chama a atenção o uso do logotipo da marca em uma estética de lata de alumínio reciclada e amassada. A iniciativa, que já estreou na América

Rolar para cima
Rolar para cima