A multinacional norueguesa Hydro teve um lucro líquido de 6,41 bilhões de coroas norueguesas (US$ 679,4 milhões) no primeiro trimestre de 2022. O resultado é quatro vezes maior em relação ao verificado no mesmo período do ano passado.
As receitas da empresa somaram 46,6 bilhões de coroas norueguesas (US$ 4,93 bilhões) entre janeiro e março, com alta de 46% na comparação anual.
“A Hydro apresenta fortes resultados financeiros e progresso satisfatório no objetivo estratégico de consolidar sua posição no mercado de alumínio de baixo carbono e crescer no segmento de novas energias”, afirma Hilde Merete Aasheim, CEO da companhia.
Segundo a empresa, o que contribuiu para os ganhos foram os preços altos do alumínio, que encerraram o trimestre em US$ 3.491 a tonelada, bem como os resultados recordes das áreas de negócios Hydro Energy e Hydro Extrusions, apesar da alta dos preços fixos e do custo de matéria-prima usptream.
No período analisado, foram produzidos 1,51 milhão de tonelada de alumina, queda de 1% na comparação anual, ao preço de US$ 391 a tonelada. A produção de alumínio ficou em 540 mil toneladas, estável na comparação anual, com preço de US$ 2.662 a tonelada. Já a produção de bauxita foi de 2,63 milhões de toneladas, queda de 6% sobre o mesmo período de 2021.
A geração de energia ficou em 2,73 GWh, queda de 3%, enquanto os volumes de venda da Hydro Extrusions somaram 347 mil toneladas, alta de 3% na comparação anual.
Investimentos no Brasil
A Albras – subsidiária da Hydro para produção de alumínio primário no Pará – assinou um contrato de aquisição de energia solar com a usina Boa Sorte, que será construída em Minas Gerais, para o fornecimento anual aproximado de 90 MW, válido para o período de 2025 a 2044. O objetivo é suprir 12% do consumo anual de energia da empresa.
A refinaria de alumina Alunorte, também com sede no Pará, realizou um empréstimo e contrato swap de juros de US$ 200 milhões, vinculado ao desempenho em sua meta de redução de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), para financiar o projeto de troca de combustível.
Com informações do Valor Econômico
Crédito da imagem: Hydro/Marius Motrøen
