Rolls of aluminum close up in production shop of plant.

Consumo de alumínio tem alta de 25,2% no 1º semestre de 2021

Segundo ABAL, expectativa é atingir volume recorde de 1.640,9 mil t neste ano, superando pico verificado em 2013

A pesquisa de mercado consolidada pela Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) no primeiro semestre de 2021 revela que o consumo doméstico de produtos transformados cresceu 25,2% em relação ao mesmo período do ano passado. O volume total foi de 805 mil t, sendo 88% de origem nacional e o restante de importações.

“O bom desempenho deve continuar no segundo semestre, mas em um patamar menor”, prevê Janaina Donas, presidente-executiva da ABAL.

Mesmo considerando a base de comparação fraca de 2020, afetada drasticamente pela pandemia da Covid-19, a expectativa da entidade para este ano é que o consumo suba 15,2% em relação ao ano passado. Com isso, deve atingir o volume recorde de 1.640,9 mil t – acima do patamar obtido em 2013, quando houve pico de 1.513,0 mil t.

Segundo o levantamento da ABAL, quase todos os setores apresentaram desempenho positivo nos primeiros seis meses do ano. O destaque fica para o segmento de laminados, que representou 56% do total do mercado e cujo crescimento foi de 29,5% no período analisado.

“Laminados cresceu muito, mais de dois dígitos, com a participação do segmento de embalagens. Foi um setor que sofreu impacto no início da crise sanitária, mas a mudança de hábito no consumo, com o uso de aplicativos de compra, favoreceu bastante o aumento do delivery e, por consequência, o uso de laminados”, declarou a dirigente ao Broadcast do Grupo Estado.

Já a área de extrudados teve aumento de 38,7%, devido ao bom desempenho da construção civil. A exceção foram os setores de cabos (-7,8%) e de pó de alumínio (-24%), que registraram quedas na mesma base de comparação.

Desempenho dos mercados consumidores

 Embalagens: +25,5%, com volume de 331 mil t, representando 40% do total do mercado. O resultado foi impulsionado pelo bom desempenho das latas para bebidas, cujas vendas registraram aumento de 22,6% no período, conforme divulgado pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas);
Transportes: a utilização do metal subiu 45,2%, com volume de 119 mil t;
Construção civil: registrou alta de 31,1%, fechando com 81,3 mil t;
Eletricidade: queda de 5,1%, totalizando 101,2 mil t;
Bens de Consumo aumento de 51,4%, somando 85,4 mil t.

Comércio exterior
A indústria do alumínio apresentou um superávit de US$ 623 milhões (FOB) no primeiro semestre de 2021, principalmente em função das exportações de alumina e hidróxido de alumínio.

As importações de alumínio e seus produtos atingiram 548,4 mil t, aumento de 62% com relação ao mesmo período de 2020. Esse total é composto por 352,9 mil t de alumínio primário/ligas/vergalhão, 82,1 mil t de sucata e 113,4 mil t de semi e manufaturados. A China mantém a liderança como país de origem, representando 61%.

Já as exportações totalizaram 185,1 mil t, com acréscimo de 8,9% no primeiro semestre de 2021. Esse volume inclui 113,3 mil t de alumínio primário/ligas, 16,1 mil t de sucata e 55,7 mil t de semi e manufaturados. A Argentina continua como principal destino com 40% de participação, seguida pelos Estados Unidos (17%).

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