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Baterias de íons de alumínio: mais eficiência e sustentabilidade

Tecnologia desenvolvida por universidade australiana proporciona maior vida útil, carregamento mais rápido e processo de reciclagem mais simples em relação às de íons de lítio

O Instituto Australiano de Bioengenharia e Nanotecnologia, da Universidade de Queensland, na Austrália, e o Grupo GMG (Graphene Manufacturing Group) anunciaram o início da produção dos primeiros protótipos comerciais de baterias de íons de alumínio com eletrodos de grafeno. 

A tecnologia tem potencial para transformar o mercado de baterias recarregáveis em alguns anos, colocando-se como uma alternativa mais eficiente e sustentável às baterias de íons de lítio, atual padrão do mercado. As aplicações vão desde veículos elétricos e unidades de armazenamento em rede, até smartphones, notebooks e outros dispositivos eletrônicos. 

“Após muitos anos dedicados à pesquisa e desenvolvimento das baterias de íons de alumínio, estamos muito animados por entrar na fase de produção dos protótipos comerciais”, declara o professor Alan Rowan, diretor do Instituto Australiano de Bioengenharia e Nanotecnologia da Universidade de Queensland. 

As novas baterias de íons de alumínio oferecem vida útil mais longa, três vezes superior às atuais de lítio. Permitem mais de 2 mil ciclos de carregamento sem perda de performance e sua densidade de energia é superior a 7 mil W/kg, o que lhe dá outra vantagem: carregamento até 70 vezes mais rápido.

A nova tecnologia também é mais sustentável, uma vez que possui impacto ambiental muito menor, facilitando a reciclagem já que reduz o potencial de vazamento de metais perigosos no meio ambiente.

O alumínio é abundante na natureza e é infinitamente reciclável, em contraposição à disponibilidade restrita do lítio. Além disso, a obtenção desse último demanda a extração de terras raras, cujo processamento consome grande quantidade de água e usa produtos químicos potencialmente danosos ao meio ambiente. 

“A reciclabilidade das atuais baterias é problemática devido às suas propriedades químicas. O armazenamento de baterias que chegaram ao final de seu ciclo de vida representa um grande e crescente problema de segurança pública”, afirma Ashok Nanjundan, chefe dos cientistas do Grupo GMG.

O Grupo GMG planeja finalizar os primeiros protótipos de baterias do tipo pilha até o final de 2021; as do tipo bolsa ficarão para o final de 2022. A companhia também será responsável pela futura produção comercial das baterias de íons de alumínio. 

O alumínio já é o material escolhido para a produção de compartimentos de baterias dos veículos elétricos, graças à combinação de leveza e resistência. Além disso, o metal oferece maior capacidade de troca de calor, fundamental para o resfriamento das baterias de lítio.

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