Image of shelves with different grocery products in the supermarket

Setor de embalagens oscila positivamente em 0,5% em 2020

Soluções metálicas somam 19,9% de participação no mercado, queda de -1,1% em relação a 2019

Apesar dos desafios impostos pela pandemia da Covid-19, a produção de embalagens subiu 0,5% no ano passado, de acordo com estudo macroeconômico elaborado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) para a Associação Brasileira de Embalagens (Abre). Para 2021, a perspectiva é de alta entre 4,4% e 5,9%.

Segundo o levantamento, houve declínio de -4,1% no primeiro semestre de 2020. Na segunda metade do ano o setor se recuperou, com acréscimo de 5%.

“O ano se encerrou com a atividade industrial aquecida, o que está bastante relacionado ao poder de consumo da sociedade, favorecido pelo auxílio emergencial”, afirmou a Abre em nota.

Em relação à participação de mercado, as embalagens metálicas – que incluem as latas de alumínio para bebidas – representaram 19,9%, com queda de -1,1% em relação a 2019. O primeiro lugar ficou para as embalagens plásticas, que somaram 39,6% — expansão de 6,8% na mesma base de comparação.

Usuários
Atualmente, 70% da produção de embalagens é destinada para bens de consumo de abastecimento, ou seja, o consumo rápido.

No ano passado, a indústria de alimentos foi a maior demandante, com aumento de 4,2%, acima do 1,7% registrado em 2019. Já o segmento de bebidas foi impactado pelo isolamento social e menor consumo fora do lar, fechando com -0,2%, abaixo dos 4,3% do ano anterior.

“Alguns setores sentiram mais do que outros a restrição de circulação e fechamento de bares e restaurantes. Parte do consumo migrou do serviço: alimentação fora do lar – para dentro de casa, calcado em compras de mantimentos no varejo tradicional”, explica a entidade.

Com o fim do auxílio emergencial, o consumo decresceu. De acordo com a Abre, hoje também existe uma margem de folga entre a demanda do mercado interno e a capacidade instalada.

“Pesou na produção do setor a maior dificuldade de acesso às matérias-primas, consequência de um descompasso no rompimento da pandemia, a redução da atividade de reciclagem de materiais e, ao mesmo tempo, a demanda muito aquecida pelo varejo tradicional e e-commerce. O fornecimento deve se regularizar até o meio deste ano”, prevê a Abre.

Veja também:

Empresa italiana lança iates de alumínio

O estaleiro italiano Rossinavi apresentou ao mercado sua mais recente investida na inovação náutica com o lançamento da marca Nolimits. Essa nova linha de embarcações de alumínio representa um avanço audacioso no design de iates, com cinco embarcações de alumínio projetadas especificamente para viagens transoceânicas. Os iates Nolimits variam de 30 a 45 m de

Novo SUV da Polestar tem alumínio com baixo teor de carbono

A fabricante de carros elétricos Polestar apresentou ao mercado seu novo SUV de performance, o Polestar 3. O veículo traz uma significativa redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) e a implementação de práticas sustentáveis com uso do alumínio. Um relatório de Avaliação do Ciclo de Vida (LCA) do automóvel revelou que a

Confira a programação de cursos e webinars da ABAL para os próximos meses

A Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) está com as inscrições abertas para cursos e capacitações online para os meses de maio, junho e julho. Os treinamentos são destinados aos profissionais interessados em aprimorar habilidades na indústria do metal. Confira a programação:  Webinar gratuito – Transmitido ao vivo via Zoom e com vagas limitadas  29 de maio – Laminados de alumínio

Rolar para cima
Rolar para cima