Prêmio Brasil Mineral 2022 - 120

Ricardo Carvalho é reconhecido como Personalidade do Ano pela revista ‘Brasil Mineral’

Executivo é CEO da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) e presidente do Conselho Diretor da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL)

Na quinta-feira (28/04), Ricardo Carvalho, CEO da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) e presidente do Conselho Diretor da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), foi um dos premiados como ‘Personalidade do Ano’ do Setor Mineral, na categoria Gestão Empresarial, pela revista Brasil Mineral. O evento foi realizado no auditório do Sindimaq e Abimaq, em São Paulo (SP) e transmitido ao vivo pelo YouTube.

“Esse prêmio tem tudo a ver com a evolução que fizemos na CBA nos últimos anos e que foi reconhecida no IPO [oferta inicial de ações] de sucesso que tivemos na bolsa de valores no ano passado e no follow on, que mostra a confiança dos investidores na empresa. E tudo isso foi feito por pessoas. Tenho o privilégio de trabalhar com uma equipe de altíssima competência, motivada e engajada. Esse prêmio é, de fato, da equipe CBA. De coração, compartilho com vocês da empresa. Tenho muito orgulho de tudo que fizemos”, disse o executivo.

Debate
Antes da cerimônia de premiação, os eleitos ‘Personalidades do Ano’ participaram do Fórum Brasil Mineral, que debateu com membros do conselho consultivo da publicação as práticas ESG (Enviromental, Social and Governance) e a busca por um futuro de baixa emissão de carbono, ações que lideram as dez tendências que podem impactar o setor de mineração e deverão estar no centro das atenções nos próximos anos.

Na mesa redonda sobre descarbonização e mudanças climáticas, os especialistas discutiram sobre como equilibrar os esforços para cumprir as metas do Acordo de Paris e os compromissos estabelecidos na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP26) e, ao mesmo tempo, atender a demanda no mercado futuro de baixo carbono.

“Para alcançarmos esses objetivos até 2030, temos que nos posicionar com metas concretas. Na CBA, dentro da estratégia ESG, temos 15 programas, agrupados em 10 alavancas, que incluem a gestão das mudanças climáticas. Queremos reduzir 40% das emissões relativas aos produtos fundidos até 2030”, contou Carvalho.

O executivo da CBA falou ainda sobre o projeto realizado em 2020 para substituir duas caldeiras que funcionavam a partir da queima de óleo ou gás natural por uma Unidade de Produção de Vapor (UPV) à base de biomassa na refinaria de alumina, na planta localizada em Alumínio (SP).

Carvalho citou, também, investimentos no upgrade da tecnologia em salas fornos nos próximos cinco anos e o Projeto Reflora, que realiza parceria com pequenos agricultores para promover o reflorestamento em áreas degradadas de Reserva Legal e de Proteção Permanente, com espécies nativas.

“Temos que ter credibilidade nessas metas e ações. Por isso, a CBA aderiu à iniciativa do Science Based Targets (SBTi), onde reafirma o compromisso de reduzir as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) nas operações. Tudo o que fazemos é auditado externamente. Somos selo ouro no Programa Brasileiro GHG Protocol e participamos de várias atividades externas. É importante conversamos, compartilharmos e promovermos a mudança juntos, com parcerias”, reforçou.

Por fim, o executivo ressaltou a importância de melhorar a credibilidade da mineração perante a sociedade.

“A mineração sustentável pode devolver a área minerada em igual ou em melhores condições do que era antes. É preciso ter uma divulgação cada vez maior desses benefícios, e fazer a ligação com o mundo de baixo carbono, onde os metais serão fundamentais para o carro elétrico, para transmissão de energia, para geração de energia eólica. São elementos importantes. É um grande desafio, temos que fazer isso juntos”, disse.

Crédito das imagens: Panóptica Multimídia

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