Este ano, mais de 45 mil quelônios já foram soltos em Oriximiná e em Terra Santa, no Pará, pelo Projeto Pé-de-Pincha, que completa 25 e 26 anos nas respectivas regiões. A ação, focada na conservação de espécies como tracajá e tartaruga-da-amazônia, é coordenada pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam), com o apoio da Mineração Rio do Norte (MRN), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da Universidade do Oeste do Pará (Ufopa) e de comunidades ribeirinhas.
O ciclo de soltura de quelônios, que teve início em agosto passado, alcançou 15.826 em Terra Santa e 29.877 em Oriximiná. O processo incluiu desde o monitoramento dos ninhos até a eclosão controlada em chocadeiras, culminando com a libertação dos animais em seus hábitats naturais.
“O Pé-de-Pincha mostra como a união entre conhecimento científico e saberes tradicionais promove resultados concretos para a preservação ambiental. A evolução na sensibilização e educação ambiental é visível, especialmente diante de desafios como as mudanças climáticas. Mas é a vivência prática e o envolvimento direto das comunidades que realmente fazem a diferença para o sucesso da iniciativa”, explica Genilda Cunha, coordenadora do Programa de Educação Socioambiental (PES) da MRN, do qual o Pé-de-Pincha é integrante.
Fotos: Divulgação MRN