O Consórcio de Alumínio do Maranhão (Alumar) — formado pela companhia americana Alcoa Corporation e a australiana South 32 — deu partida de maneira oficial, no dia 28 de abril, na fábrica de Redução, onde é feita a transformação da alumina em alumínio metálico. A unidade produtiva estava com as atividades suspensas desde 2015, em virtude, principalmente, do alto custo das tarifas de energia elétrica no Brasil.
A notícia da reativação ocorreu em setembro de 2021, com investimento de R$ 400 milhões para chegar à capacidade de 268 mil t métricas de alumínio por ano, volume correspondente à Alcoa Corporation.
No entanto, em janeiro de 2022, o montante foi ampliado para R$ 910 milhões e agora chegou a R$ 957 milhões, contemplando também os 40% restantes da capacidade total de 447 mil t, que pertencem à South 32.
“O retorno da produção de alumínio acontece em um momento em que gerar emprego, renda e crescimento econômico no Maranhão é muito necessário. Tudo isso trará resultado expressivo para o desenvolvimento das pessoas e maior contribuição em relação ao recolhimento de impostos, desenvolvimento sustentável e respeito ao meio ambiente dentro de um local seguro”, ressalta Helder Teixeira, diretor da Alumar.
A retomada de produção viabilizou a geração de 1.500 novos postos de trabalhos indiretos, além da contratação de 1.140 colaboradores diretos.
Na fábrica de Redução da Alumar há três linhas de produção, que funcionarão com energia totalmente renovável. Trata-se de um complexo operacional com 710 cubas, caracterizado por apresentar uma estrutura de ponta e de operação dentro dos padrões nacionais e internacionais de qualidade e segurança.
Fábrica de Redução em números
Participação acionária: Alcoa (60%) e South 32 (40%)
Capacidade instalada de produção: 447 mil toneladas métricas de alumínio por ano
Investimento total para a retomada da Redução: R$ 957 milhões
Perfil dos colaboradores: 93% maranhenses, 7% de outros estados
Imagem de abertura: Divulgação Alumar
