Em busca de eficiência energética para a produção de alumínio

A Hydro está desenvolvendo uma planta-piloto, em Karmøy, na Costa Oeste da Noruega,  utilizando uma tecnologia inovadora de produção de eletrólise, que pode reduzir significativamente o consumo de energia, em comparação com outras tecnologias existentes. Com investimento de 1,5 bilhões de NOK – sendo que o custo total soma 3.6 bilhões -, a empresa norueguesa conta com o apoio e investimento da Enova, uma companhia pública de desenvolvimento de tecnologias relacionadas à energia e o clima.

A unidade tem potencial para se tornar a linha de produção de alumínio de maior eficiência energética do mundo. A média mundial de consumo é 14 MWN/ton de alumínio, esta planta tem como meta reduzir o consumo abaixo de 12.3 MWh/ton, ou seja, 12% de economia energética. Para uma planta com capacidade para 45 mil toneladas, a economia chega a 750 GWh (mais de 15% do consumo anual de energia em Bruxelas). Além disso, algumas células irão conter novos elementos tecnológicos que têm potencial para diminuir o consumo para menos do que 12 kWh/kg.

Por meio de seu site oficial, o presidente da Hydro, Svein Richard Brandtzæg, afirmou que: “O trabalho na planta-piloto e o apoio da Enova ressaltam nossa crença de longa data de que a Noruega é uma boa localização para a produção de alumínio, onde baseamos a produção em energia renovável na forma de energia hidráulica e podemos desenvolver tecnologia em alumínio e produção industrial em cooperação”. A planta, que ainda está em desenvolvimento, é planejada para produzir 75 mil toneladas de alumínio primário por ano, e pode iniciar suas operações já em 2017.

No Brasil, a Hydro é uma das únicas produtoras de alumínio primário, ao lado da Companhia Brasileira do Alumínio, e atua no país desde 1970, na região do Pará, sendo uma das maiores empresas do setor no mundo. Na Noruega, a energia hidrelétrica é altamente utilizada e o país é uma referência em eficiência energética, portanto, este passo inovativo que a Hydro está prestes a dar serve de referência para o Brasil. Por aqui, os custos proibitivos de energia elétrica são um dos principais entraves não só do setor do alumínio, mas de toda a indústria brasileira, que têm cada vez mais buscado fontes alternativas de energia, como a solar e a eólica.

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