A Alcoa Foundation está investindo R$ 240 mil na implementação de uma biofábrica associada ao Programa Maniva Tapajós, da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), para fortalecer a cultura da mandioca no Pará e contribuir para que o Brasil recupere sua liderança na produção do alimento.
A parceria tem o objetivo de produzir material de plantio de mandioca com alta qualidade genética e fitossanitária em laboratórios, viveiros e no campo. Esse material será distribuído para agricultores de cinco municípios, incluindo Santarém, Óbidos, Mujuí dos Campos, Belterra e, principalmente, Juruti, onde a Alcoa atua na mineração de bauxita desde 2009. A intenção é capacitar os agricultores a aumentar a produção, gerando assim mais renda e empregos na região.
O investimento da Alcoa Foundation possibilitará a expansão da rede de agricultores beneficiados, adicionando 250 novos produtores em Juruti aos 300 já existentes. A expectativa é de que a produtividade aumente em até 200% em dois anos, atingindo o dobro da média nacional, que atualmente é de cerca de 15,4 t por ha.
“Apoiamos o projeto para triplicar a criação de mudas in vitro, gerando um grande aumento de produtividade. Plantar mandioca com tecnologia significa proporcionar maior resiliência às comunidades e também à biodiversidade local”, afirma Marco Fróes, diretor de Sustentabilidade da Alcoa Brasil e presidente do Instituto Alcoa.
Fróes expressa sua confiança no desenvolvimento de novas cadeias de valor e no potencial empreendedor de Juruti, visando à sustentabilidade econômica do município, mesmo após o término das atividades de mineração da Alcoa.
Foto: Divulgação Alcoa Foundation