Na sexta-feira (04/03), o portal G1 publicou uma reportagem — leia aqui — com especialistas explicando que não há nada comprovado que o uso de antitranspirantes com alumínio diariamente cause algum tipo de doença. O assunto já foi pauta da editoria Mitos e Verdades do portal Revista Alumínio.
“Não existem evidências científicas de que os sais alumínio, incluídos nos desodorantes, façam mal à saúde. Não há relação comprovada entre esses produtos e o câncer de mama”, ressaltou Leonardo Abrucio Neto, dermatologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo (BP).
Segundo Neto, ao entrar em contato com a pele, os sais de alumínio se dissolvem e se transformam em um gel, que atua como uma película protetora na superfície e controla a liberação do suor ao longo do dia. É uma ação gradual em relação ao bloqueio da produção do suor pelas glândulas sudoríparas.
“O uso do alumínio não afeta a capacidade de o organismo se resfriar quando submetido a um fator de aquecimento, porque a transpiração pelas axilas representa apenas 1% do suor do corpo. Então, o bloqueio que se dá na liberação no suor não é importante para gerar intoxicação por alumínio no organismo”, acrescenta.
Edileia Bagatin, coordenadora do Departamento de Cosmiatria da Sociedade Brasileira de Dermatologia, comenta que as alternativas disponíveis no mercado, como os desodorantes em creme e barra de cristal, têm o mesmo mecanismo do alumínio de bloquear a saída de suor na superfície da pele.
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