A Novelis aprovou um novo pacote de investimentos no valor de R$ 450 milhões para a fábrica de Pindamonhangaba (SP), no Vale do Paraíba, considerada o maior complexo de laminação e reciclagem de alumínio da América do Sul.
O principal objetivo é aumentar a capacidade produtiva total das atuais 680 mil t de laminados para 750 mil t por ano, além de promover diversas melhorias com previsão de conclusão até o primeiro semestre de 2024.
“A Novelis busca estar sempre à frente da demanda do mercado. Após a expansão e o projeto Puma, ambos concluídos no ano passado, a empresa vai adicionar 70 mil t por ano à capacidade de produção de chapas de alumínio”, reforça Augusto Nogueira Silva, vice-presidente Comercial da companhia.
Veja o que está previsto com o novo investimento:
- Aquisição de um novo forno pusher e de tecnologia para incremento de produtividade da fabricação de placas utilizadas no processo de laminação;
- Duplicação de equipamentos (faceaderia e um novo motor para o laminador a quente);
- Nova linha de embalagem e de área de armazenagem para melhorar a movimentação e manuseio dos produtos;
- Instalação do Centro de Soluções ao Cliente (CSC) em São José dos Campos (SP), com previsão de inauguração para o segundo semestre deste ano.
Os projetos contam com a parceria da Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade do Estado de São Paulo (InvestSP).
Nova fábrica em Pinda
A Novelis pretende ainda direcionar mais de R$ 4 bilhões para a construção de uma nova fábrica ao lado do complexo atual de Pindamonhangaba, adicionando 450 mil t de laminados por ano ao mercado até o segundo semestre de 2025.
“Esse projeto está em processo de aprovação por parte dos investidores, o que deve ocorrer até o segundo semestre deste ano”, revela o vice-presidente da empresa.
Latinhas em alta
A principal motivação da empresa tem sido o crescimento contínuo do mercado de latas para bebidas. Apesar dos desafios impostos pela pandemia, essa indústria teve incremento de 5,2% em 2021, na comparação com o ano anterior. O faturamento foi de R$ 18,3 bilhões e 33,4 bilhões de unidades foram consumidas.
“Acreditamos na adoção da embalagem por parte de outras bebidas [além da cerveja e refrigerantes]. Houve pico de crescimento na pandemia e posterior retorno ao padrão pré-pandemia, mas esse mercado continua aumentando”, justifica, animado, o executivo da Novelis.
Crédito da foto de abertura: divulgação Novelis
