WhatsApp Image 2020-10-14 at 16.51.07

ABAL contesta decisão dos EUA de sobretaxar chapas de alumínio brasileiras

Presidente-executivo da entidade afirma que a decisão é precipitada e que prejuízo para o setor do alumínio brasileiro será grande

O segmento brasileiro do alumínio não concorda com a intenção do governo norte-americano de aumentar as alíquotas de chapas de alumínio importadas do Brasil e de 17 países — dos atuais 15% para uma variação entre 49,48% e 136,78% — e a insatisfação repercute não apenas no setor, mas nos principais veículos de comunicação nacionais. Nesta quarta-feira (14/10) o Jornal Hoje, da Rede Globo, abordou o tema — assista aqui.

Entrevistado, Milton Rego, presidente-executivo da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), refutou a prática de dumping, alegada pelo governo dos Estados Unidos (EUA), e apresentou argumentos que comprovam a precipitação da decisão e o consequente prejuízo ao setor do alumínio brasileiro.

“O Brasil já produziu 1,7 milhão de t de alumínio. Hoje, produz 800 mil. Produzimos menos porque nossos custos não são competitivos”, alegou.

A investigação de prática de dumping só será concluída pela Organização Mundial do Comércio (OMC) em abril do próximo ano. Até lá, no entanto, os EUA pretendem sobretaxar os produtos brasileiros.

“Antes de concluírem as investigações já foi colocada a sobretaxa. É a prática do atirar primeiro para perguntar depois. Estamos vivendo um ‘faroeste’ no comércio internacional”, lamenta o dirigente da ABAL.

Na semana passada, quando foi anunciada a intenção norte-americana, a associação brasileira já havia se posicionado, prometendo defender-se nos fóruns adequados. “A ABAL seguirá atenta aos desdobramentos dessa e de todas as questões que impactam negativamente os negócios da indústria brasileira do alumínio, sem medir esforços para proteger o nosso setor”, promete Milton Rego.

Veja também:

Hydro Rein e Albras celebram operação das usinas solares em Paracatu (MG)

A divisão de energia renovável da Hydro, a Atlas Renewable Energy (Hydro Rein), e a Albras anunciaram no início de abril que começaram a operação das usinas solares fotovoltaicas de Boa Sorte, localizadas em Paracatu (MG). O complexo, formado por diversos projetos, vai fornecer energia limpa para a Albras, representando, aproximadamente, 12% da demanda energética

Programa Cultivando a Mata Atlântica, da Alcoa, completa uma década de educação ambiental

O Programa Cultivando a Mata Atlântica, conduzido pela Alcoa Poços de Caldas em colaboração com a Secretaria Municipal de Educação, Superintendência Regional de Ensino de Poços de Caldas e Fundação Jardim Botânico, celebra uma década de existência em 2024. Ao longo desses dez anos, aproximadamente, 2.500 estudantes do 7º ao 9º ano do Ensino Fundamental

MRN reafirma compromisso com a sustentabilidade ao renovar certificações ASI

Mediante uma auditoria independente conduzida pelo Bureau Veritas Certification (BVC), organismo internacional de certificação, a Mineração Rio do Norte renovou suas certificações da Aluminium Stewardship Initiative (ASI) nos padrões de Desempenho e Cadeia de Custódia (CoC), reafirmando as práticas de gestão da empresa alinhadas aos princípios ESG (ambiental, social e de governança). A certificação ASI

1 comentário em “ABAL contesta decisão dos EUA de sobretaxar chapas de alumínio brasileiras”

  1. Sei que o fechamento do externo para indústria nacional é ruim, mas, por outro lado a indústria brasileira atualmente não consegue abastecer o mercado brasileiro em tempo satisfatório. Eu atualmente passo por um problema de desabastecimento no meu comércio, o de antes o fornecimento era feito em 20 ou 30 dias, hoje leva de 70 a 90 dias. Ou seja a indústria preocupada com ela, mas não se preocupa com o empresário brasileiro.

Comentários encerrados.

Rolar para cima
Rolar para cima