A multinacional americana Alcoa voltou a se posicionar no setor do alumínio brasileiro com atuação desde a mineração de bauxita até a fabricação de alumina e do metal primário, a partir das operações em Juruti (PA), São Luís (MA) e Poços de Caldas (MG).
“É uma história de 57 anos que ganha novo impulso, dentro de mudanças de cenário do alumínio no mundo e aliado a novas aplicações e uso de energias renováveis, que passa a dar o tom da indústria no futuro”, declarou Otavio Carvalheira, presidente da Alcoa no Brasil, ao Valor Econômico, jornal de economia, finanças e negócios brasileiro.
Segundo a reportagem, diante desse novo contexto, a Alcoa decidiu religar sua fundição no Consócio de Alumínio do Maranhão (Alumar), após sete anos de suspensão. Junto com a sócia australiana South 32, a empresa está investindo R$ 957 milhões nessa operação.
“A Alcoa voltou a fechar o ciclo e isso é fruto de uma combinação de fatores: visão de longo prazo, demanda local e mundial, suprimento de metal, questões ambientais, uso de energia renovável (eólica e solar) competitiva e metal associado a soluções de eletrificação”, reforçou o executivo.
Expansão no oeste do Pará
A matéria informa ainda que a Alcoa finalizou a venda da participação de 18,2% na Mineração Rio do Norte (MRN) para a South 32 e investirá na sua mina de bauxita no oeste do Pará, apta a produzir 7,5 milhões de toneladas por ano.
“Temos autossuficiência na nossa mina de Juruti e a MRN terá de passar por uma fase de investimentos. A Alcoa decidiu concentrar investimentos na sua operação”, explicou Carvalheira.
Essa mina detém uma reserva potencial de bauxita de 700 milhões de toneladas, em região da floresta amazônica. A extração está prevista a migrar para outro platô, recompondo toda a área do anterior.
Com informações do Valor Econômico