A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) tem plantado mudas altas de espécies nativas da Mata Atlântica em áreas de reflorestamento na Zona da Mata Mineira. O objetivo é acelerar o restabelecimento da flora, criando áreas para ampliação da fauna.
A técnica inovadora para uso em larga escala foi desenvolvida pela empresa em parceria com a Universidade Federal de Viçosa (UFV) e com viveiristas da região de Dona Eusébia (MG).
A ideia surgiu para evitar que as mudas nativas sofram com altas taxas de mortalidade com a competição das espécies invasoras agressivas, como a braquiária. A solução foi optar por mudas altas, com 2,5 metros – bem maiores que a padrão, de 50 cm.
“Trabalhamos fortemente para validar cientificamente essa iniciativa do time de restauração com os cientistas da UFV, contribuindo para a melhoria da biodiversidade na região. Mais uma tecnologia aberta desenvolvida dentro do ambiente da mineração de bauxita, que é referência em sustentabilidade”, destaca Christian Fonseca de Andrade, gerente das unidades da CBA na região.
Vantagens
Com o plantio de mudas altas, ocorre o sombreamento mais rápido das gramíneas exóticas, o que contribui para o enfraquecimento e até a erradicação dessas espécies.
As mudas altas também funcionam como poleiros para a avifauna, contribuindo para a chegada de sementes trazidas pelos pássaros e para a manutenção e o aumento da biodiversidade na área em restauração.
Até o momento, foram plantadas mais de 90 mil mudas altas nas áreas de restauração florestal na Zona da Mata Mineira. O trabalho é monitorado por uma equipe especializada contratada pela CBA.
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