O projeto de piscicultura (cultivo de peixes) da Mineração Rio do Norte (MRN), braço do programa de educação socioambiental da empresa, foi desenvolvido em cumprimento às condicionantes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Neste ano, a ação entrou em sua 4ª fase, com a diversificação da atividade rural. Em 2020, prevê agregar valor ao pescado, oferecendo oficinas de manipulação de alimentos e técnicas de defumação do peixe aos produtores.
Oito famílias das comunidades de Acapuzinho, Tarumã e Bacabal, que trabalham com a criação de tambaquis em tanques flutuantes, receberam orientações em outras atividades, com o objetivo de variar a produção. O grupo foi capacitado por meio de oficinas como a de meliponicultura — criação de abelhas para a produção de mel e derivados.
Miguel Canto, técnico do Laboratório de Aquicultura da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), que presta assessoria para o projeto, explica que, além da renda, a iniciativa garante a segurança alimentar para as famílias envolvidas e também para os consumidores. Isso porque os produtores recebem assistência e capacitação técnica, e participam de ações educativas.
O projeto, que já completou três anos, acumula resultados importantes, como explica Canto, com destaque para a melhoria na rampa do crescimento, influenciando diretamente na precocidade da produção final e qualidade do produto. Além disso, as famílias iniciaram uma nova etapa de investimento próprio, com recursos oriundos da atividade, e devem dobrar a produção anual a partir do suporte técnico do projeto.
Crédito da imagem de abertura: divulgação