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Nova entidade quer aprimorar ainda mais a logística reversa de latinhas de alumínio no Brasil

Criada pela ABAL e Abralatas, instituição reúne empresas responsáveis pelo alto índice de reciclagem da embalagem no país, já ultrapassando os 97%

A Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) e a Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas) fundaram a entidade gestora prevista no Termo de Compromisso da Logística Reversa das Latas de Alumínio para Bebidas, documento assinado entre a indústria e o governo federal em novembro de 2020.

Segundo Cátilo Cândido, presidente-executivo da Abralatas e vice-presidente da gestora, a nova entidade reúne as principais empresas responsáveis pelo atual índice de reciclagem de latinhas de alumínio no país — 97,4% — e será parte fundamental do projeto de aperfeiçoamento do sistema de logística reversa.

“Firmamos ações específicas para manter esse índice acima de 95%, o que já ocorre há 15 anos, tais como capacitar gestores públicos e promover a educação ambiental. Ou seja, já tínhamos no Brasil um exemplo concreto de economia circular, com redução de emissão de carbono. Mas era preciso mais. Fomos audaciosos”, garante o dirigente.

De acordo com Eunice Lima, diretora de Comunicação e Relações Governamentais da Novelis América do Sul e presidente da entidade gestora, a indústria do alumínio assume o compromisso de comprar o volume de sucata de lata disponível no mercado doméstico, aproximar os detentores desse material dos recicladores – particularmente as cooperativas de catadores – e manter centros de coleta e rede organizada de parceiros.

Status do país
A executiva conta que o Brasil é o 3º maior mercado mundial de latas. A produção da embalagem consome cerca de 25% de todo o alumínio comercializado no país. Além disso, a cadeia é referência na reciclagem da embalagem metálica para bebidas: são reaproveitadas mais de 320 mil t de latas, ou 25 bilhões de unidades, com economia de, aproximadamente, 5 mil GWh/ano.

Segundo a Abralatas, a latinha de alumínio se consolidou como exemplo de sustentabilidade desde que chegou ao Brasil, em 1989. O setor estabeleceu as bases e estimulou a adoção de um modelo de reciclagem nacional de larga escala. Atualmente, há 800 mil pessoas envolvidas nesse processo e a geração de renda na ordem de R$ 5 bilhões por ano.

Ações da cadeia produtiva
A indústria brasileira se apoia em uma matriz energética limpa e renovável e tem produção sustentável, o que faz com que o metal tenha uma das pegadas de carbono mais baixas do mundo.

Os níveis de reciclagem reduzem a emissão de gases de efeito estufa (GEE). Somente em 2020, 1,8 milhão de t de gases poluentes deixaram de ser lançados na atmosfera. Além disso, diminuem o consumo de energia em 70% no ciclo de vida da lata.

“É um processo trabalhoso, mas de imensos benefícios para todos os envolvidos. Transformamos um suposto problema em oportunidade e diferencial competitivo”, comemora Cátilo Cândido, da Abralatas.

Eunice Lima destaca ainda alguns fatores que contribuem para o sucesso da cadeia do alumínio nesse segmento:

  • Estruturação da reciclagem de alumínio como negócio;
  • Investimento industrial em capacidade de reciclagem;
  • Indústrias que absorvem todo o material coletado;
  • Valor agregado da sucata;
  • Logística reversa organizada;
  • Valor compartilhado por todos os elos da cadeia.

“A indústria segue estudando formas de ampliar a reciclagem de outros tipos de alumínio, além das latinhas”, conclui.

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