Dia da Mulher_Patricia Yoshino (Albras) (3)

Mulheres avançam na carreira profissional nas unidades da Hydro

Profissionais têm oportunidades em áreas tradicionalmente ocupadas por homens na indústria

A Hydro, multinacional norueguesa do setor do alumínio, possui atualmente o Programa de Diversidade, Inclusão e Pertencimento que envolve todas as áreas de negócio no país. O foco deste ano está nas questões de gênero e da pessoa com deficiência.

Essa iniciativa, somada à visão sobre respeito e qualidade de vida no ambiente de trabalho, tem possibilitado que as mulheres ingressem, cada vez mais, em áreas antes ocupadas apenas por homens na companhia.

“Estamos cientes da nossa responsabilidade em fortalecer pautas importantes para melhoria da equidade de gênero no mercado e na sociedade. As mudanças que serão provocadas pelas ações desse programa vão elevar a nossa capacidade de atuar de forma criativa e inovadora”, destaca Alessandra Fonseca, diretora de Comunicação da Hydro na América do Sul.

Conheça a história de algumas profissionais que tiveram a oportunidade de avançar na carreira profissional na Hydro:

 Mineração Paragominas

Em 2016, Pamela Costa, 29, engenheira de Minas, chegou ao Pará para assumir uma vaga de trainee na Mineração Paragominas. Ela saiu de Minas Gerais e encarou o desafio de atuar na indústria do alumínio.

“Após dois anos, fui contratada como engenheira na área de Controle de Processos e, em um ano, passei a ser supervisora de uma equipe com 15 pessoas. Foi uma progressão rápida na carreira. Precisei ganhar a confiança dos meus pares e superiores, até porque era muito jovem. A sorte é que tenho um gestor que não faz diferenciação de gênero”, conta a engenheira.

Hoje, o que motiva a profissional é a possibilidade de desenvolver novos controles operacionais e proporcionar, em nível de excelência, capacitação à sua equipe para execução das atividades.

“Avançamos bastante nas questões de gênero nos últimos anos, mas ainda precisamos de um olhar diferente nas empresas para que as mulheres tenham as mesmas condições no mercado de trabalho. Um ambiente misto traz muitos benefícios às empresas”, acrescenta.

Albras

A engenheira Química Patrícia Yoshino, 32, atua no laboratório da área de Fundição da Albras. Antes de ingressar na companhia, foi bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) e pensou em seguir a carreira acadêmica. No entanto, decidiu participar do processo seletivo da fábrica de alumínio, em Barcarena, onde iniciou como trainee, em 2011.

“Acredito que um dos maiores desafios seja aumentar a participação feminina na ciência e em cargos de liderança”, completa.

 Tammy Costa, 33, engenheira de Produção, também entrou na Albras como trainee em 2011. Em seguida, foi contratada como engenheira júnior e plena. Quando os planos de engravidar se aproximaram, buscou seleções internas para o escritório da Hydro em Belém, na capital do Estado do Pará.

“Migrei da engenharia para área de Suprimentos, no cargo de analista de Desenvolvimento de Fornecedores Sênior. E assim pude realizar meu sonho. No começo, sentia falta de estar na fábrica. Por outro lado, abri o leque de conhecimentos nas áreas de gestão, qualidade e consultoria”, relata.

Na visão de Tammy, ter gestores inclusivos, que respeitam as necessidades específicas das famílias, faz toda a diferença para as mulheres que são mães.

“A gerência compreende as demandas pessoais e sempre tenta nos ajudar nessa conciliação. Isso é importante para continuarmos evoluindo na companhia. Em junho, completarei dez anos na Hydro e quero crescer ainda mais.”

Alunorte

A engenheira Química Clara Souza, 30, desembarcou em Barcarena em 2016, após ser aprovada na seleção para trainee da Alunorte, refinaria de alumina. Natural de Vitória, cursou a graduação em Niterói (RJ).

“Depois de finalizar o mestrado em energias renováveis, nos Estados Unidos, comecei a me candidatar a vagas no Brasil inteiro. Como o que eu queria era a melhor empresa para iniciar a carreira, sabia que a Hydro tinha as condições para me proporcionar isso”, conta.

Em cinco anos, Clara avançou para engenheira júnior e logo depois para plena na área de Processos.

“Eu me considero mais madura na profissão graças a essa rápida progressão. Fui a única mulher na turma de trainee, entre os nove profissionais que ingressaram naquele ano. Já vejo, hoje, mais mulheres entrando na refinaria, tanto como técnicas como gerentes”, comemora.

Veja também:

Indústria do alumínio deve investir R$ 30 bilhões no Brasil até 2025

Durante entrevista aos jornalistas no 9º Congresso Internacional do Alumínio, organizado pela Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) nos dias 9 e 10 de abril, no Hotel Unique, em São Paulo, a presidente-executiva da ABAL, Janaina Donas, apresentou reflexões e dados significativos sobre o mercado do alumínio no Brasil e no mundo, destacando perspectivas promissoras para

Miles Prosser, do Instituto Internacional do Alumínio (IAI), projeta maior uso do alumínio em escala global

Durante o 9º Congresso Internacional do Alumínio, promovido pela Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) e que atraiu mais de 550 participantes nos dias 9 e 10 de abril, no Hotel Unique, em São Paulo (SP), Miles Prosser, secretário-geral do Instituto Internacional do Alumínio (IAI), enfatizou as projeções que indicam um aumento significativo na escala mundial

Rolar para cima
Rolar para cima