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Indústrias do alumínio no Pará incentivam a inserção de profissionais PCDs

MRN e Alubar oferecem ambientes inclusivos e fomentam a qualificação

Na semana em que se comemora o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência (PCDs) – em 21 de setembro – constata-se que apenas 1% dos 45,6 milhões de brasileiros que possuem algum tipo de deficiência está contratado no mercado de trabalho, conforme divulgado pelo Ministério da Economia. Isso mesmo com a Lei de Cotas Nº 8.213, de 1991, que prevê esse direito em empresas com mais de 100 funcionários.

Apesar das dificuldades, pessoas que apresentam alguma deficiência têm encontrado oportunidades em indústrias do alumínio no Pará, que viabilizam ambientes de trabalho inclusivos e fomentam a qualificação desses profissionais, visando à evolução de carreira.

“Vivemos em uma sociedade preconceituosa, em que algumas pessoas não se importam com as necessidades dos outros. Sempre fui esforçada, nunca reprovei. Tive de me esforçar para chegar aonde cheguei, mas não desanimei, pois sei que posso ser o que eu quiser”, comenta Erivane Sousa, assistente administrativa da Mineração Rio do Norte (MRN).

Erivane Sousa, assistente administrativa da Mineração Rio do Norte (Crédito da imagem: Tarso Sarraf)

Segundo Erivane, a MRN foi a sua primeira experiência profissional por meio do Programa Jovem Aprendiz em 2012. Surda, atualmente cursa Engenharia de Produção, na modalidade ensino a distância, na UniCesumar, em Maringá (PR).

“Meu plano é me formar e conseguir uma vaga na área de Engenharia de Produção. O conselho que dou para um PCD é: não desista dos seus sonhos, temos uma lei que nos ampara e empresas ótimas que a seguem e dão oportunidades. Eu consegui e sei que muitos irão conseguir também”, afirma.

Na Alubar – fabricante de cabos elétricos, vergalhões de ligas de alumínio –, Alessandra Martins, que possui sequela de paralisia infantil do lado esquerdo do corpo, teve uma oportunidade de trabalho como assistente administrativa na área de manutenção, onde atua há 11 meses.

“Para serem de fato inclusivas, as empresas precisam ter comprometimento com o fator necessidades especiais. São comuns as empresas que não querem gastar com adaptações para o PCD. Organizações comprometidas de fato com nosso bem-estar e desenvolvimento, como a Alubar, são exceções”, considera Alessandra.

Alessandra Martins, assistente administrativa na área de manutenção da Alubar (Crédito da imagem: Alubar)

Agora, o objetivo da assistente administrativa é ingressar na faculdade e fazer um curso de inglês para alçar outros voos na Alubar, empresa que possui um ambiente acolhedor e gestores que se preocupam em adaptar o acesso aos diversos espaços da fábrica.

“Ao chegar à companhia, fiquei surpresa e feliz. Foi minha primeira experiência na indústria, ainda não tinha visto um local de trabalho que tivesse tantos PDCs atuando, e isso, para um portador de deficiência, é fantástico. Nos sentimos incluídos de fato e de direito”, comemora.

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