A Alemanha e boa parte da Europa vivem um dos verões mais quentes dos últimos anos. Neste contexto, uma reportagem publicada pela agência alemã Deutsche Welle revela a falta de garrafas de vidro no País para o engarrafamento de cervejas. Explica-se: lá, há uma lei que faz vasilhames de metal ou plástico serem mais caros que os de vidro, o que acaba dificultando a expansão do uso desses materiais. Logo, o mercado alemão consome muito mais cerveja em garrafas de vidro do que em latas de alumínio. Esses fatores colaboram com o problema revelado pela Deutsche Welle.
Aqui no Brasil, no entanto, além de não passarmos por qualquer problema de desabastecimento da bebida feita com cevada, o alumínio ganha cada vez mais espaço nas cervejarias e nas mesas dos cervejeiros. Segundo dados da Associação Brasileira de Embalagem (Abre), em 2017, a indústria de latas de alumínio para bebidas cresceu 4,9%, ampliando sua participação no mercado de bebidas — este, aumentou 1% no mesmo período, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para este ano, segundo publicado pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas) em seu site, as perspectivas são boas e estão amparadas na realização da Copa do Mundo de Futebol (que favorece o aumento no consumo) e na melhoria, ainda que tímida, da economia.
Vale ressaltar que a lata de alumínio apresenta vantagens significativas com relação a materiais concorrentes: dentre os benefícios, protege com mais eficiência o sabor da bebida, tem maior possibilidade de personalização, gela mais rápido e é frequentemente reciclada.