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Hydro Paragominas completa 15 anos de operação com bauxita no Pará

Em comemoração à data, companhia lista 15 curiosidades sobre o empreendimento

Em março, a Hydro Paragominas completa 15 anos de operação com bauxita – primeiro elo da cadeia do alumínio – no sudeste do Pará. Nesse período, a empresa alcançou resultados relevantes, contribuindo com o desenvolvimento dos negócios e do município de Paragominas, onde está localizada.

“Todas as conquistas foram fruto do trabalho de milhares de pessoas e do compromisso de todos com a Mineração Paragominas e região. Nosso objetivo é continuar investindo em excelência operacional e inovação e crescer de forma sustentável junto com a cidade”, reforça Carlos Neves, diretor de Operações da Hydro Bauxita & Alumina.

Para comemorar a data, a companhia listou 15 curiosidades sobre o empreendimento:

1 — Sem novas barragens permanentes
A Hydro investiu cerca de R$ 30 milhões para colocar em operação Tailing Dry Backfill. Essa metodologia permite que os rejeitos inertes da mineração de bauxita sejam devolvidos às áreas já abertas e mineradas, ao invés de serem depositados em áreas separadas e permanentes de armazenamento. Após a secagem em depósito temporário por 60 dias, os rejeitos de bauxita são devolvidos às áreas mineradas, antes de a área ser reabilitada e reflorestada.

2 — De olho no clima
A Hydro vai destinar R$ 200 mil para a realização de uma pesquisa meteorológica e climatológica, no período de três anos, para aperfeiçoar a gestão dos recursos hídricos da mina de bauxita de Paragominas. O estudo integra um convênio com a Universidade Federal do Pará (UFPA) e tem o objetivo de tornar ainda mais eficiente o reaproveitamento de água da chuva na unidade, cujo indicador chegou a 83,3% no ano passado.

 3 — Energia renovável
Em parceria com a UFPA, a empresa iniciou estudos sobre o uso de placas solares na mina de bauxita. A universidade irá realizar testes com um sistema fotovoltaico flutuante no reservatório de água da Hydro Paragominas. Um dos objetivos principais é possibilitar a redução da evaporação da água dos reservatórios da planta, além de oferecer uma nova fonte de energia capaz de atender parte do consumo próprio da mina. O investimento inicial no projeto é de cerca de R$ 1 milhão. A pesquisa tem duração de dois anos.

4 — Parceria pela conservação da biodiversidade
Estudos que vêm sendo realizados pelo Consórcio de Pesquisa em Biodiversidade Brasil-Noruega (BRC, na sigla em inglês), em parceria com a Hydro, trazem resultados animadores. O BRC já conta com 26 projetos aprovados e em andamento, engajando cerca de 220 pesquisadores de diferentes níveis acadêmicos e especialistas de diferentes grupos biológicos. A parceria gerou dezenas de produtos científicos, já resultou na descoberta de três novas espécies de fungos, uma nova espécie de vespa e uma de percevejo, além de dois prêmios nacionais e um internacional.

5 — Primeira onça-pintada a receber um colar telemétrico
Parte de um estudo do BRC, a comprovação da existência do maior felino das Américas na área da Mineração Paragominas é um importante indicador de qualidade ambiental, pelo fato de a onça-pintada estar no topo da cadeia alimentar e necessitar de grandes áreas para sobreviver. Por isso, um dos objetivos dos pesquisadores é entender como os animais estão se adaptando a uma nova realidade de áreas de influência da Hydro Paragominas, a qual, além de áreas de floresta, conta com mais de 2.600 ha já reabilitados.

6 — Dos felinos às aves
A pesquisa Diversidade de aves em três áreas em diferentes estados de conservação, iniciada em 2017, constatou o retorno de pássaros em áreas em recuperação em Paragominas. Até o momento, foi encontrado o total de 228 espécies durante a pesquisa. Nas regiões avaliadas, avistaram-se espécies correspondentes com o estágio de reflorestamento. O objetivo da recuperação ambiental é restabelecer os elementos do ecossistema conforme o seu estágio sucessional.

7 — Retorno das pesquisas em campo
Em fevereiro deste ano, o BRC retornou às atividades em campo na Hydro Paragominas depois de quase dois anos. Mas a equipe não ficou parada. Em 2020 e 2021, houve um número considerável de publicações em revistas científicas, com mais de 30 artigos publicados ou aceitos para publicação. Houve ainda o desenvolvimento do plano estratégico do consórcio e aumento significativo no número de alunos apoiados pelo BRC, tanto para alunos de graduação como para os de pós-graduação, destacando a importância do consórcio para as instituições e para a ciência desenvolvida na região.

8 — Reflorestamento
Mais de 2.600 ha já foram reflorestados na região da Hydro Paragominas desde 2009. Em 2021, foram reabilitados 290 ha, dos quais 45% contaram com a técnica de nucleação e 55% com o plantio tradicional. A nucleação consiste na formação de “ilhas” ou núcleos de vegetação com espécies de capacidade ecológica de melhorar o ambiente, facilitando a ocupação dessa área por outras espécies.

9 — Reaproveitamento de rejeitos
A terceira parceria assinada pela Hydro com a UFPA visa a desenvolver pesquisas para o reaproveitamento do rejeito da bauxita. Está sendo estudada a viabilidade do uso do rejeito do minério da mina de bauxita para a produção de telhas, tijolos, materiais refratários, cimento de baixo carbono e até um plástico biodegradável. A pesquisa terá duração de três anos e conta com investimento de cerca de R$ 500 mil.

10 — Diversidade e talento
Odimária Araújo é a primeira mulher a operar uma escavadeira de grande porte na mina, além de ser a colaboradora mais antiga da Hydro Paragominas. A profissional, que comemora 15 anos na empresa, junto com o próprio aniversário de operação da mina, trabalhou na construção do mineroduto e recebeu o convite para participar da seleção e chegou à mina junto com os primeiros equipamentos. Hoje, seu filho também trabalha na empresa, atuando na mesma função.

11 — Certificação ASI: sustentabilidade reconhecida
A Hydro Paragominas é certificada pelo Aluminum Stewardship Initiative (ASI) desde 2019, auditoria independente que verifica se a planta opera de acordo com padrões internacionais definidos relacionados à governança, política e gestão, transparência, meio ambiente e biodiversidade, questões sociais e direitos trabalhistas, para mencionar alguns, já que os requisitos são extensos.

12 — A bauxita tem mais de 1.800 parâmetros analisados
O processamento da bauxita envolve diversas etapas importantes. Durante o processo, é realizado um robusto controle de qualidade para garantir a performance e atendimento às especificações do produto entregue à refinaria, envolvendo mais de 1.800 parâmetros analisados por ano no laboratório da companhia. Entre as análises, destaca-se a simulação do refino da bauxita, reproduzindo em escala reduzida o processo ao qual a bauxita será submetida na Alunorte. Essa simulação ajuda no controle e certificação da qualidade do minério.

13 — A Mineração Paragominas tem uma trilha ecológica!
Em 2019, a Mineração Paragominas criou um espaço para o desenvolvimento do Programa de Educação Ambiental: uma trilha ecológica de 114 m que abriga orquídeas, bromélias, espécies florestais nativas de grande relevância comercial e espécies vulneráveis. Ao percorrer a trilha, os visitantes conhecem e constatam in loco a importância dos principais programas de monitoramento e conservação da biodiversidade da região.

14 — O primeiro mineroduto de bauxita do mundo
O mineroduto da Mineração Paragominas foi a primeira experiência no mundo de transporte de minério por meio de duto enterrado. Os estudos foram desenvolvidos dentro dos mais altos padrões de qualidade para atender as necessidades técnicas específicas do projeto que se tornou uma referência em termos de tecnologia. O método consome menos energia e não emite gases de efeito estufa. O mineroduto transporta bauxita da mina para a refinaria Alunorte, em Barcarena, possui 244 km de extensão e passa por sete municípios do estado: Paragominas, Ipixuna do Pará, Tomé-Açu, Acará, Moju, Abaetetuba e Barcarena.

15 — Operação integrada
A Mineração Paragominas se prepara para colocar em prática um novo conceito de operação interligada, incorporando as melhores práticas adotadas pelo mercado. Com a nova sala integrada de controle, que está em obras, o trabalho de 11 equipes operacionais será executado a partir de um único ambiente, tornando mais dinâmico o processo e diálogo entre as diferentes áreas. A sala de controle integrada vai reunir equipes da operação da usina, processo de beneficiamento, despacho, mineroduto, rejeitoduto e geotecnia.

Foto: Divulgação

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