A multinacional norueguesa Hydro tem pautado sua atuação no diálogo, colaboração e transparência nas relações com as partes interessadas no Brasil. Isso envolve desde as comunidades do entorno para promoção do desenvolvimento local até universidades e instituições de pesquisa para criação de alternativas sustentáveis para o reuso dos resíduos de bauxita resultantes do processo produtivo.
Alessandra Fonseca, diretora de Comunicação da Hydro na América do Sul, explica que a companhia tem como propósito criar uma sociedade mais viável e a estratégia de responsabilidade social é orientada pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).
Nesse período de pandemia, a empresa tem se apoiado no trio de valores ‘cuidado’, ‘coragem’ e ‘colaboração’, e se juntou à sociedade nos esforços para prevenir e combater o novo coronavírus.
“Seguindo o compromisso de ser um bom vizinho, atuamos em diferentes frentes para contribuição aos municípios e comunidades em que estamos presentes e tomamos todas as iniciativas necessárias para proteger as pessoas em nossas unidades de forma ampla e eficaz, totalizando cerca de 260 medidas preventivas implementadas nas plantas e escritórios de Belém do Pará.”
Apesar dos desafios apresentados pelo distanciamento social, as atividades dos projetos sociais foram transferidas para o ambiente digital para que as pessoas continuassem a ser beneficiadas mesmo com as restrições e cuidados impostos pela pandemia.
A empresa ainda provisionou recursos para novas iniciativas voltadas para a prevenção e o combate ao vírus, e geração de renda. Um bom exemplo é o projeto Travessia Barcarena, que promove oficinas de corte costura e empreendedorismo para cerca de 120 profissionais de costura que produzirão máscaras de proteção facial.
Na visão da executiva da Hydro, a atuação responsável e sustentável da empresa está diretamente relacionada à licença social para operar, baseada na percepção e na confiança que as partes interessadas têm da organização.
“A necessidade de uma resposta eficaz à pandemia mudou as expectativas das pessoas sobre as organizações: a confiança e a admiração passam a estar mais relacionadas à atuação da companhia no ecossistema empresa-sociedade-partes interessadas”, acrescenta.