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Entenda como funciona o processo sustentável de mineração de bauxita da Alcoa

Pioneira na reabilitação de áreas mineradas, unidade de Poços de Caldas (MG) recuperou 715 hectares, sendo 36% com mata nativa

Desde o final da década de 70, a Alcoa tem investido continuamente em técnicas que reduzam os impactos da mineração de bauxita e garantam a qualidade da reabilitação, tornando a atividade cada vez mais sustentável e responsável.

Um dos exemplos desse esforço está em Retiro Branco, na zona leste de Poços de Caldas (MG): segundo a empresa, quem passa por lá não consegue identificar quais áreas já foram mineradas pela empresa. Com processos de reabilitação realizados há mais de 40 anos com mata nativa, essas áreas já estão totalmente integradas a outras não exploradas.

A localização da bauxita na região, muito próxima à superfície, é um facilitador e possibilita a extração por meio de retroescavadeira, sem a necessidade de uso de explosivos.

“Após concluído o processo de licenciamento, a mineração tem início com a divisão da área em bolsões, que permitem minerar por etapas – enquanto de um local é extraído o minério, o outro já começa a ser reabilitado. Em seguida é retirado o solo orgânico, que será utilizado na reabilitação, e o minério quesegue direto da mina para a fábrica. Vale destacar que na mineração da bauxita não é construído nenhum tipo de barragem”, explica Jaime Eleutério, gerente da Mineração da Alcoa Poços de Caldas.

A reabilitação ocorre imediatamente após o término da retirada do minério, fechando o ciclo. Depois, a área é reconformada, são implantados sistemas de drenagens e o solo rico em matéria orgânica é retornado, com adição de adubação mineral e orgânica, para permitir o plantio de culturas ou espécies nativas.

Além disso, as áreas da Alcoa são reabilitadas com100% de espécies nativas da Mata Atlântica, cultivadas no próprio viveiro de mudas; se for de terceiros, segue o que foi acertado em contrato com o proprietário da terra.

“Desde 1970, quando iniciamos as atividades de mineração, já reabilitamos 715 hectares, o equivalente ao mesmo número de campos de futebol, sendo 36% com mata nativa, ou seja, quase 260 hectares”, ressalta o gerente.

Leia reportagem especial sobre mineração bauxita

Crédito da foto de abertura: Divulgação

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