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Engenheiro florestal ganha espaço na cadeia produtiva do alumínio

Conheça profissionais que atuam na mina de bauxita da Hydro, no Pará

Hoje, 12 de julho, é comemorado o Dia do Engenheiro Florestal. Nos últimos anos, esse profissional vem ganhando espaço na indústria do alumínio, devido à maior preocupação com o meio ambiente e o papel fundamental para a produção sustentável no setor.

Na Mineração Paragominas, a mina de bauxita da Hydro no Pará, o engenheiro florestal Igor Gonçalves, de 32 anos, é responsável pela gestão dos serviços de reflorestamento. Ele cuida das especificações técnicas da reabilitação das áreas mineradas e do inventário das espécies antes da supressão vegetal necessária ao processo de lavra.

“O objetivo é acompanhar todo o processo de reflorestamento e monitorar os resultados. Também temos uma interface importante com o órgão ambiental, que exige os relatórios das atividades para o licenciamento da nossa operação”, acrescenta.

Graduado pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), Igor fez mestrado no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), em Manaus, e retornou para a instituição paraense para o doutorado e pós-doutorado. Após o percurso na academia e uma rápida passagem pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas), migrou para o setor industrial neste ano.

“Engenharia florestal foi a minha segunda opção no vestibular, mas acabei me encontrando no curso. Tudo é uma questão de aproveitar a oportunidade e se dedicar. A transição para a indústria também foi algo semelhante. Na mineração, posso aplicar todas as disciplinas da Engenharia Florestal”, afirma.

Pesquisa
Na mina de bauxita da Hydro também são realizados estudos do Consórcio de Pesquisa em Biodiversidade Brasil-Noruega (BRC, na sigla em inglês). É no projeto que atua a engenheira florestal Suany Couto, de 33 anos.

Entre 2014 e 2016, a profissional integrou a equipe que avaliou a fertilidade e as características físicas dos solos das áreas em recuperação.

“Atuei nas fases de planejamento, coleta em campo, análises laboratoriais e avaliação dos dados de fertilidade e da composição física do solo, como parte do processo de análise da recuperação das áreas mineradas. Essa é uma temática forte na minha carreira profissional, desde a graduação, passando pela participação no BRC até hoje”, conta.

Atualmente, Suany é professora do campus de Castanhal do Instituto Federal do Pará (IFPA), nos cursos de técnicos de Agronomia, Agropecuária, Florestas e Meio Ambiente. No IFPA, é vice-líder do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Ciências do Solo e Água na Amazônia (NUPECSA) e continua trabalhando com a recuperação de áreas degradadas.

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